Está, pouco-a-pouco, a ser concretizado o plano do Presidente da República, Filipe Nyusi, de remover o “capim comprido que cresce sozinho” no Ministério da Economia e Finanças (MEF), conforme rotulou os gestores do Instituto Nacional de Estatística (INE) aquando da inauguração do novo edifício daquele Ministério.
Depois de, a 27 de Agosto, o Chefe de Estado ter exonerado Rosário Fernandes da presidência daquela instituição, agora foi a vez do Director de Censos e Inquéritos, Arão Mbalate, cessar as funções que vinha exercendo desde Setembro de 2016, nomeado por Rosário Fernandes.
Ao que tudo indica, Tudelo Guirrugo, Comandante do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Gaza, parece ser peça-chave da operação que levou ao assassinato do activista social Anastácio Matavel, então director do Fórum das Organizações Não-Governamentais de Gaza (FONGA), no passado dia 07 de Outubro, na cidade de Xai-Xai, província de Gaza.
Aliás, durante a audição com o juiz de instrução, Euclídio Mapulasse terá dito, soube “Carta”, que a ordem para “tirar de circulação” Anastácio Matavel foi emanada pelo Comandante do GOE, em Gaza, no dia 19 de Setembro último, que, actualmente, encontra-se suspenso por ordens expressas do Comandante Geral da PRM, Bernardino Rafael, dias depois do sucedido.
O Governo necessita de 2.1 mil milhões de Mts para fazer face às necessidades da próxima época chuvosa, que inicia neste mês de Outubro. Entretanto, actualmente, o erário só tem disponíveis 900 milhões de Mts, estando com défice de 1.2 mil milhões de Mts.
A informação foi partilhada, esta terça-feira (22 de Outubro), em Maputo, durante a reunião do Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades, dirigida pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário. De acordo com a Ministra da Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Carmelita Namashulua, o valor visa cobrir a possível ocorrência de ventos fortes, inundações nas cidades e vilas, seca, cheias e ciclone, que poderão ocorrer nos próximos meses.
O Plano de Contingência para a próxima época chuvosa refere que as calamidades naturais poderão afectar 1.618.000 pessoas em todo o território nacional, das quais 276.300 estão em risco de cheias e 396.000 pessoas em risco de ciclones.
Segundo Namashulua, os 1.2 mil milhões em falta serão disponibilizados pelo governo, parceiros de cooperação, sociedade civil. Entretanto, sublinhou que não é apenas de dinheiro que o governo necessita para dar melhor resposta à época chuvosa 2019-2020. “Precisamos mobilizar meios aéreos, terrestres, fluviais e outros para fazer buscas e resgates sempre que for necessário”, afirmou.
Entre as áreas destacadas, o sector da saúde, educação, agricultura e alimentação serão os mais afectados, neste período. Dados do SETSAN (Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional) apontam que 1.994.538 pessoas, das quais 1.208.205 vivem em áreas afectadas pelo ciclone IDAI, 181.951 em áreas afectadas pelo Ciclone Kenneth e 445.385 em zonas afectadas pela seca, poderão ser afectadas pela insegurança alimentar.
A governante disse que os parceiros de cooperação garantem a cobertura de cerca de 1.2 milhão de pessoas em insegurança alimentar até Março, cabendo ao Governo prestar assistência a cerca de 600 mil pessoas por mês. (Marta Afonso)
Como artista, Da Vinci foi um dos mestres da anatomia topográfica, realizando muitos estudos sobre o esqueleto humano, os músculos, os nervos, tendões e outras características anatómicas visíveis. Da Vinci também registou os efeitos das emoções humanas, o seu detalhe físico e facial foi um dos primeiros a realizar o desenho científico de um fecto humano. Nesse sentido, esta performance de teatro-dança, resultado de uma residência artística, busca explorar esses rascunhos, colocando-os em movimento nos corpos de dois actores/bailarinos, estabelecendo um diálogo criativo.
(25 de Outubro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
A Embaixada do Brasil organiza a Feira do Livro de Maputo. O evento contará com a presença da escritora brasileira Socorro Acioli.
(25 de Outubro, no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
A moçambicana Sónia Sultuane e a brasileira Socorro Acioli vão proferir uma palestra com o tema “Escrita e Criação Literária: uma discussão sobre a formação do escritor”. Socorro Acioli nasceu em Fortaleza, em fevereiro de 1975. É Doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense em 2010, Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará em 2004 e Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal.
(25 de Outubro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) celebrou mais uma vitória contra os insurgentes que, desde 05 de Outubro de 2017, vêm “atazanado” as populações nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Palma, Muidumbe e Nangade. Os ataques que ocorrem em aldeias e Postos Administrativos destes distritos já provocaram vários mortos e deslocados.
Entretanto, dois anos depois, o governo moçambicano, em colaboração com os "irmãos russos", vem bombardeando bases dos insurgentes e impondo golpes de artilharias de ataque em ataque. Nesta terça-feira, em mais uma propaganda, o MDN disse ter derrotado, uma vez mais, o grupo, em Muidumbe.
No comunicado, o MDN diz: "no seguimento do plano Operacional na zona norte do país, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) assestaram, nesta terça-feira, 22 de Outubro de 2019, mais um golpe de artilharia, aplicado com uma Bateria Mista de Canhão B11-P de 122,4 milímetros e morteiros 120mm, contra um local de refúgio dos malfeitores, na região de Miangalewa, distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado".
A instituição garante ainda que "durante a operação, vários malfeitores foram neutralizados” e que “as operações prosseguem e as Forças de Defesa e Segurança continuam em perseguição aos insurgentes que se encontram fugitivos". (Carta)
O Banco Único acredita que as Pequenas e Médias Empresas (PME) são a solução para um crescimento económico inclusivo e sustentável e que serão elas que terão a capacidade de criar emprego numa proporção capaz de absorver o crescente número de jovens que chegam à idade adulta, todos os anos.
São também as PME, por via da criação deste emprego, que serão uma peça-chave na geração de uma procura capaz de dinamizar o mercado e gerar um crescimento inclusivo e sustentado em todo o país, e assim promover uma crescente inclusão financeira de toda a população moçambicana.
É por isso que a estratégia PME+, que o Banco Único definiu para este segmento, tem como objectivo acrescentar valor real e contribuir de forma tangível e eficaz para ajudá-las a vencer com sucesso estes desafios, e assim criar uma maior inclusão financeira e construção de uma economia mais sólida e robusta.
Com este projecto, o Único quer ter um papel chave no fortalecimento e robustez do segmento de PME, com a criação de um mercado e ambiente de negócios alicerçado nas melhores práticas de gestão e de negócios, criando oportunidades de crescimento sustentável para todo o mercado e para o país.
O projecto PME+, agora premiado pelo portal internacional britânico Global Business Outlook, encontra-se alicerçado em cinco grandes pilares: Programa de TV – PME+; Balcão PME, na Rua José Mateus, em Maputo; Produtos e Serviços criados especificamente para este segmento, como por exemplo, a linha PME+ e a linha PME+ Comerciante, entre outros; a Assessoria PME+ e a Academia PME+, uma iniciativa de formação para gestores executivos de PME, desenvolvida em parceria e com o apoio do FSD Moçambique e ministrada pela Nova School of Business & Economics de Lisboa.
António Correia, CEO do Banco, disse a propósito deste prémio: “porque temos esta convicção e somos um Banco que nasceu com a ambição e compromisso de fazer a diferença no mercado e no país, contribuindo de forma relevante para acrescentar valor na vida de todos os seus stakeholders, temos investido fortemente numa estratégia de apoio e parceria com as PME no sentido de as tornar mais robustas e preparadas para enfrentar os desafios do mercado e do país, assim como fazer a diferença na economia e desenvolvimento de Moçambique, através do nosso projecto PME+. Receber agora este prémio internacional é a confirmação de que estamos a fazer a aposta certa. E isso deixa-nos sempre satisfeitos!”.
O Banco Único conta com um portfólio de mais de 40 prémios internacionais, tendo o Serviço de Internet Banking mais premiado do país e tendo sido eleito duas vezes o Melhor Banco de Moçambique pela Revista The Banker, do grupo Financial Times em 2016 e 2018.
Sediado em Moçambique e liderado por António Correia, o Banco Único é um banco universal, com forte vocação de retalho, inaugurado a 22 de Agosto de 2011, estando já entre os maiores Bancos do Sistema Financeiro Nacional e contando com presença nas oito cidades economicamente mais importantes do país. (Carta)
Na semana passada, na zona da Ponta do Ouro, ao largo do Oceano Índico, no sul do país, foram fotografadas, com recurso a uma câmara telefoto 800mm, dezenas de navios de pesca industrial supostamente chineses do modelo Longliners, retirando, do alto mar, elevadas quantidades de peixe, o que suscitou vários debates sobre a delapidação chinesa dos mares moçambicanos.
Depois de dois anos de intensa batalha, a Mineradora brasileira Vale e o Estado moçambicano foram condenados pelo Tribunal Administrativo da Província de Tete (TAPT), respectivamente, a construir casas modelos, previamente acordadas; e a canalizar as receitas geradas pela extracção do carvão mineral às comunidades daquele ponto do país, tal como define o artigo 20 da Lei nº 20/2014, de 18 de Agosto, denominada Lei de Minas, e pela circular n° 01/MPD/2013, exarada pelo então Ministério da Planificação e Desenvolvimento.
A decisão consta do Acórdão nº 09/TAPT/19, divulgado semana finda por aquela instância judiciária, em resposta ao processo movido pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), em 2017, visando o respeito das comunidades locais no acesso à terra produtiva, segurança alimentar, dignidade humana, habitação condigna e indemnizações a que as famílias afectadas pelo projecto de mineração têm direito.