O deputado da bancada parlamentar da Frelimo, Manuel Chang, actualmente preso no estabelecimento prisional de Moderbee, na vizinha África do Sul, renunciou o seu mandato na Assembleia da República.
A Empresa Moçambicana de Exploração Mineira (EMEM) passou a controlar uma participação de 5,0% no capital social da Twigg Exploration and Mining Limitada, uma subsidiária da Syrah Resources, informou este grupo mineiro em comunicado ao mercado divulgado através da Bolsa de Valores da Austrália.
O comunicado acrescenta que a entrega desta participação, que não teve qualquer custo para a estatal moçambicana, decorre do acordo mineiro alcançado entre o grupo Syrah Resources e o governo de Moçambique, conforme comunicação ao mercado divulgada em 27 de Setembro de 2018.
Passam-se sensivelmente 44 anos, desde que Moçambique proclamou a sua independência nacional, entretanto, os cidadãos residentes na zona rural continuam a ser os que menos se beneficiam da energia eléctrica produzida no país, embora constituam a maior parte da população moçambicana.
Jennifer Garvey, representante da Speed+project, um programa da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), disse, esta terça-feira, durante um Workshop público, organizado pela Kaleidoscopio, que em Moçambique apenas 15 por cento da população rural tem acesso à energia eléctrica contra 30 por cento da população residente na zona urbana.
Uma rede de corrupção centrada nos desvios de fundos do Tesouro foi descoberta e desmontada na semana passada, apurou “Carta de Moçambique” de diversas fontes fidedignas ligadas à gestão de finanças públicas. A descoberta foi liderada pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, com quem temos vindo a tentar falar mas sem sucesso. De acordo com as nossas fontes, seis funcionários do Departamento do Serviço da Dívida, na Direcção Nacional do Tesouro, alegadamente implicados no esquema fraudulento foram suspensos.
O Conselho de Ministros de Moçambique aprovou ontem em decreto a construção da central termoelétrica a gás de Beluluane, sul do país, no valor de 700 milhões de dólares (627 milhões de euros). "O Governo aprovou o empreendimento termoelétrico de Beleluane [província de Maputo] para a produção e venda, incluindo a exportação de energia elétrica produzida, com capacidade total instalada de até 2000 megawatts", disse Ana Comoana, porta-voz do conselho de ministros em conferência de imprensa em Maputo.
A concessionária, Beleluane Gas Company SA, terá o direito de produção, venda e exportação de energia elétrica a gás por 30 anos. O decreto dá direito de construção e operação de infraestruturas de importação, receção, armazenamento, tratamento e exportação de gás natural liquefeito na província de Maputo.
O nosso país é um dos piores do mundo, na adesão aos métodos contraceptivos, com uma taxa de prevalência contraceptiva de 25.3 por cento, segundo dados de 2016 do Ministério da Saúde. Este facto é apontado como a principal causa da elevada fecundidade, de acordo com o Manual sobre Planeamento Familiar e Políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva em Moçambique, lançado esta terça-feira, em Maputo. O documento tem como objectivo redefinir as políticas e estratégias mais apropriadas para o desenvolvimento do sector do planeamento familiar no país.
Numa iniciativa do Centro de Pesquisa em População e Saúde (CEPSA), em parceria com o Centro Internacional para Saúde Reprodutiva Moçambique (ICRM-M), o livro aborda questões sobre a dinâmica da saúde sexual reprodutiva em Moçambique, com especial enfoque para o baixo uso de contraceptivos e acesso aos serviços de planeamento familiar.
Segundo Boaventura Cau, pesquisador do CEPSA, o livro procura trazer evidências à volta da implementação das políticas de saúde sexual e reprodutiva, constrangimentos que lideram o acesso aos serviços de planeamento familiar e avança algumas possíveis saídas, de modo a melhorar o acesso universal a estes serviços. Um dos principais desafios apontados no livro é o envolvimento dos homens nas políticas do planeamento familiar.
“São feitos muitos estudos, no país, e que não são revelados, entretanto, este livro mostra as falhas e o impacto das políticas do planeamento familiar, de modo a aumentar a cobertura da contracepção, em Moçambique”, explicou Sally Griffin, Directora do ICRM-M.
Com um total de 11 capítulos e mais de 200 páginas, a obra é também caracterizada por uma perspectiva multidisciplinar, reunindo contribuições de investigadores ligados a áreas, tais como: Saúde Pública, Linguística, Medicina, Demografia, Geografia, Sociologia e Antropologia. (Marta Afonso)
O Standard Bank lançou, recentemente, em Maputo, um novo serviço de Internet Banking, NetPlus, para empresas, numa iniciativa que visa proporcionar uma experiência cada vez melhor e cimentar a sua posição de banco digital de referência em Moçambique.
A concepção da nova plataforma atende às tendênciais actuais do avanço tecnológico, na perspectiva da satisfação crescente das necessidades dos clientes, facilitando a realização dos seus negócios.
O director de Canais de Distribuição do Standard Bank, Arsénio Jorge, referiu, a propósito, que a grande novidade que caracteriza a nova plataforma de Internet Banking é a uniformização da experiência do cliente, independentemente do canal que estiver a utilizar.
“O que define esta plataforma é a sua simplicidade na utilização, bem como o seu menu simples, que permitem uma navegação sem problemas, no que respeita à usuabilidade”, frisou Arsénio Jorge.
A capacidade de os clientes corporativos poderem gerir os seus utilizadores, sem terem que se deslocar ao banco, constitui, igualmente, uma das grandes novidades que o novo NetPlus oferece.
Em relação a este aspecto, o director de Canais de Distribuição explicou tratar-se de acomodar uma das preocupações dos clientes, uma vez que, sob o ponto de vista de pagamentos, nas empresas existe um grupo de utilizadores que tem a responsabilidade de criar transacções e operações que são depois aprovadas pelos gestores.
“Daí que introduzimos esta inovação para permitir que os nossos clientes possam fazer a gestão dos utilizadores de forma independente, sem terem que ir ao banco, preencher formulários, entre outros aspectos”, enfatizou.
Num outro desenvolvimento, Arsénio Jorge referiu-se aos pagamentos em massa, cuja base foi estendida de mil linhas, na anterior plataforma, para cinco mil, no actual serviço.
Acresce-se a estas vantagens, a funcionalidade que permite aos clientes interagirem com os seus gestores bancários para colocar questões ou dar instruções a partir da própria plataforma.
“Recomendamos aos nossos clientes para procederem à actualização da plataforma, para poderem perceber melhor sobre as novidades que trazemos no novo NetPlus, concebido com o objectivo de acrescentar cada vez mais valor na nossa interação com os clientes”, concluiu.(FDS)
A petrolífera italiana Eni iniciou a construção do casco da unidade flutuante de tratamento e liquefação de gás natural (LNG) Coral Sul, que terá base no alto mar, em Moçambique, segundo um comunicado enviado ontem às redações.
O casco desta unidade, que integra o projeto Coral Sul e que se espera produzir 450 mil milhões de metros cúbicos de gás, deverá estar concluído em 2020, com o início da produção da plataforma planeada para 2022.
Um grupo de militares da Renamo, opositores da liderança partidária, alertou ontem para o risco de consequências sobre a população se o Governo moçambicano insistir no diálogo com a liderança do partido da oposição.
"Queremos apelar ao Governo, na pessoa do Presidente moçambicano [Filipe Nyusi], para interromper o diálogo com Ossufo Momade". Caso insistam, "as consequências podem cair para o povo moçambicano, povo pobre e que não tem nada a ver com política. Apelamos a estas pessoas para nos respeitaram porque a Renamo somos nós", escreve-se num comunicado lido numa conferência de imprensa pelo grupo a partir da Gorongosa, no centro do país.
A Privinvest nega as declarações atribuídas a Andrew Pearse em sua confissão de culpa num tribunal federal norte-americano na passada sexta-feira. A assessoria de imprensa do grupo disse hoje à “Carta” que “nem a Privinvest nem o seu CEO, Iskandar Safa, tinham conhecimento ou envolvimento nos crimes que Pearse alega ter cometido”.