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quinta-feira, 21 dezembro 2023 08:43

Governo aprova Estratégia Nacional de Combate ao Financiamento do Terrorismo 2024-2029

Moçambique já dispõe de uma Estratégia de Combate ao Financiamento ao Terrorismo 2024-2029, um instrumento que vai facilitar a implementação das recomendações da avaliação nacional dos riscos de financiamento desta actividade que afecta o mundo inteiro. Para o efeito, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou a referida estratégia na última terça-feira (19), em Maputo, na sua 44ª sessão ordinária.

 

Além de servir de base de referência para os intervenientes dos sectores público-privado, incluindo actores da sociedade civil, a Estratégia também torna eficazes as acções de coordenação nacional e cooperação internacional.

 

A Estratégia visa ainda promover uma visão comum sobre os principais objectivos nos sectores identificados como de alto risco ao terrorismo. Falando em Maputo, o porta-voz da 44ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, apontou as áreas susceptíveis de movimentar elevados valores de dinheiro como sendo os sectores considerados de alto risco.

 

Suaze, que também é vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, citou como exemplo os sectores dos recursos minerais, finanças, incluindo organizações de sociedade civil que exercem alguma actividade relacionada aos recursos minerais e financeira.

 

“Aqui vamos chamar à colação entidades que normalmente não têm sido associadas à questão financeira porque não se tem falado abertamente sobre isso. Mas trago esse elemento para perceber que nos referimos a todas as áreas de trabalho, sejam do sector público-privado ou sociedade civil, que têm esta susceptibilidade de, por causa da sua natureza de trabalho, serem palco de circulação de muito dinheiro”, afirmou.

 

Na mesma sessão, o Conselho de Ministros criou o Comité Executivo de coordenação de Políticas de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.

 

A missão do Comité, segundo Suaze, é de acompanhar e coordenar a identificação, avaliação e resposta aos riscos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa a que Moçambique está exposto. (AIM)

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