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quarta-feira, 27 janeiro 2021 06:03

Governo aprova criação da Zona Económica Especial de Agro-negócio no Vale do Limpopo

Reunido esta terça-feira, na sua segunda sessão ordinária, o Conselho de Ministros aprovou a criação da Zona Económica Especial de Agro-negócio no Vale do Limpopo (ZEEA-L), informa um comunicado enviado à nossa Redacção pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER).

 

A nota explica tratar-se de uma iniciativa pioneira do MADER, que vai criar condições para o aumento da contribuição do agro-negócio na geração de emprego, diversificação das receitas de exportações, bem como para a aceleração do desenvolvimento do parque agro-industrial e logístico do Corredor de Desenvolvimento de Limpopo.

 

De acordo com a nossa fonte, a ZEEA-L visa igualmente melhorar o ambiente de negócios para atrair investimento privado nacional e internacional, transformar e modernizar o modo de organização da produção e promover a cadeia de valor dos produtos primários nacionais.

 

“Com potencial para a produção de arroz, milho, hortícolas, carnes vermelhas e aves, a ZEEA-L cobre uma área de 7,2 mil a 8,6 mil quilómetros quadrados (km²), ou seja, mais de 7 milhões de hectares e abarca os distritos e postos administrativos sob influência dos dois regadios, nomeadamente, os distritos de Chókwè e Xai-Xai e os Postos Administrativos de Chicumbane e de Zongoene, no distrito de Limpopo. Cobre ainda o Posto Administrativo de Chongoene, no distrito de Chongoene, os Postos Administrativos de Caniçado, Chivonguene e Mabangoene, no distrito de Guijá, os Postos Administrativos de Chaimite, Chibuto-sede e Malehice, no distrito de Chibuto”, detalha a nota do MADER.

 

Com a ZEEA-L, avança a nossa fonte, passa a estar disponível um instrumento para a transformação do potencial agro-ecológico da região e viabilização dos investimentos infra-estruturais implantados, tendo em vista a maximização da eficiência económica e o bem-estar social. De igual modo, será impulsionado o reordenamento produtivo dos perímetros irrigados e territórios adjacentes e dinamizada a transferência de tecnologias aos produtores.

 

“A proposta ora aprovada enquadra-se no Programa SUSTENTA (2020-2024), que tem em vista o estímulo ao investimento na agricultura, visando a integração da agricultura familiar em cadeias de valor produtivas”, conclui o comunicado. (Carta)

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