O novo Ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, empossado recentemente pelo Presidente da República, diz que o licenciamento dos aeroportos para permitir que os voos internacionais possam operar no país é um desafio que poderá ser ultrapassado ao longo destes períodos.
O dirigente falava durante uma visita de trabalho ao Instituto da Aviação Civil de Moçambique, esta quarta-feira, onde pretendia inteirar-se do funcionamento daquela unidade, seus desafios e perspectivas no âmbito do arranque do novo ciclo de governação.
Na sua explanação, o então ministro explicou que, o sector da Aviação Civil é extremamente importante, sobretudo na área da regulamentação da aviação civil nacional e suas políticas.
Por outro lado, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Aviação Civil, João de Abreu, explicou que nada está a falhar em relação ao licenciamento e certificação, que são dois aspectos que devem ser notados.
“Os aeroportos internacionais já estão certificados, o de Nacala, Maputo e, neste momento, estamos na fase final da certificação do aeroporto da Beira e, como sabem, no ano passado criámos um decreto 81/2018 que cria pontos de entrada nas capitais provinciais e que culminou com a possibilidade de Chimoio receber tráfico de voos não regulares e internacionais em Mocímboa da Praia. Entretanto, é nesta parte que será feito o licenciamento.
Na ocasião, o PCA clarificou ainda que os preços das passagens para os voos domésticos não aumentaram, mas sim, houve uma redução de 50 por cento, o que as pessoas devem passar a fazer é programarem suas viagens com maior antecedência para que não paguem os preços da ocasião que chegam a ser elevados. Se houver uma boa organização, os clientes poderão pagar um preço oportuno.
Entretanto, no segmento dos voos internacionais, Abreu disse que, a partir de Julho próximo, os Emirates vão começar a operar no país, utilizado um privilégio que existe e que é chamado de quinta liberdade, onde farão voos de Dubai-Maputo e seguirão para Botswana em Gaberone. Para os voos domésticos, a fonte explicou que a procura e a oferta é que ditam o aparecimento de novas companhias, porém, há perspectivas de algumas companhias que pretendem operar nesta área e que já contactaram esta entidade. (Marta Afonso)