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segunda-feira, 13 dezembro 2021 08:44

O presidente Ramaphosa testa positivo para COVID-19

O presidente Cyril Ramaphosa está recebendo tratamento para sintomas leves de COVID-19 depois de testar positivo para a infecção viral, ontem, domingo, 12 de dezembro de 2021. O presidente começou a se sentir mal depois de deixar o Serviço Memorial do Estado em homenagem ao ex-vice-presidente FW de Klerk na Cidade do Cabo na manhã de hoje.

 

O presidente está de bom humor, mas está sendo monitorado pelo Serviço de Saúde Militar da África do Sul da Força de Defesa Nacional da África do Sul. O Presidente, que está totalmente vacinado, encontra-se em isolamento na Cidade do Cabo e delegou todas as responsabilidades ao Vice-Presidente David Mabuza durante a próxima semana.

 

Na sua recente visita a quatro estados da África Ocidental, o Presidente Ramaphosa e a delegação da África do Sul foram testados para COVID-19 em todos os países. O Presidente e a delegação regressaram à África do Sul vindos da República do Senegal na quarta-feira, 8 de dezembro de 2021, depois de obterem resultados negativos nos testes. Ramaphosa também apresentou um teste negativo no seu retorno a Joanesburgo em 8 de dezembro.

 

Os procedimentos de ontem na Cidade do Cabo foram conduzidos em conformidade com os regulamentos de saúde relativos à higiene das mãos, uso de máscaras faciais e distanciamento social. Ramaphosa disse que sua própria infecção serve como um alerta para que todas as pessoas no país sejam vacinadas e permaneçam vigilantes contra a exposição. (Carta)

Os Estados Unidos da América (EUA) proibiram a entrada da empresária angolana Isabel dos Santos, juntamente com a sua família nuclear, no país, no âmbito do envolvimento em "corrupção significativa".

 

De acordo com um comunicado do Departamento de Estado norte-americano, que surge no seguimento da imposição de sanções a dois generais angolanos, na quinta-feira, a empresária Isabel dos Santos fica impedida de viajar para os EUA, não sendo anunciadas, no entanto, quaisquer sanções económicas ou judiciais à filha do antigo Presidente de Angola.

 

"Os Estados Unidos estão a nomear os seguintes indivíduos pelo seu envolvimento em corrupção significativa", lê-se no topo da lista que mostra, entre outros, o nome de Isabel dos Santos, apresentada como "antiga presidente de uma empresa pública angolana", e na qual se aponta "o seu envolvimento em corrupção significativa através da apropriação de fundos públicos para seu benefício pessoal".

 

Estas nomeações, explica-se no comunicado disponível no ‘site’ do Departamento de Estado, "são feitas ao abrigo da Secção 7031(c)" e "ao abrigo desta autoridade, o secretário recusará a entrada nos Estados Unidos de funcionários de governos estrangeiros envolvidos em corrupção significativa e aos seus membros familiares imediatos".

 

A nomeação da antiga presidente da Sonangol acontece no mesmo dia em que os EUA também impuseram sanções, incluindo o congelamento de todos os ativos, aos antigos dirigentes angolanos Leopoldino Fragoso do Nascimento 'Dino' e Manuel Helder Vieira Dias Júnior 'Kopelipa' têm no país.

 

Leopoldino do Nascimento e Dias Júnior, conhecidos como generais 'Dino' e 'Kopelipa', respetivamente, "são ex-funcionários do governo que roubaram milhares de milhões de dólares do governo angolano por meio de peculato", lê-se no comunicado em português, distribuído na quinta-feira em Washington.

 

O Departamento do Tesouro dos EUA afirma que os agora sancionados "conspiraram com outros indivíduos angolanos e Sam Pa, designado pelo Tesouro [enquanto alvo de sanções em abril de 2014] para desviar o financiamento destinado a projetos de desenvolvimento de infraestruturas, incluindo o uso de projetos fantasmas".

 

No texto, explica-se que os dois antigos responsáveis "são também suspeitos de terem desviado milhões de dólares de projetos angolanos de infraestruturas e, em seguida, utilizarem as suas posições na economia angolana para se protegerem da possibilidade de acusações criminais".

 

Os dois angolanos são alvo da Ordem Executiva 13818, que abarca também quatro entidades detidas ou controladas por Leopoldino Nascimento: Cochan SA, Cochan Holdings LLC, Geni SARL, e Geni Novas Tecnologias SA.

 

"O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também está a designar [para ser alvo de sanções] uma entidade, Baia Consulting, detida ou controlada por Dias Júnior, e a sua mulher, Luísa de Fátima Giovetty", no âmbito desta entidade.

 

As sanções agora decretadas implicam que "todos os bens e interesses na propriedade das pessoas” referidas “que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA estão bloqueados e devem ser informados ao OFAC", acrescenta-se na nota.

 

Além disso, "quaisquer entidades que pertençam, direta ou indiretamente, 50% ou mais a uma ou mais pessoas bloqueadas, também são bloqueadas", não podendo qualquer ativo ser transacionado nem beneficiar de contribuições ou fornecimentos de fundos, bens ou serviços envolvendo as pessoas sancionadas.

 

Os dois dirigentes angolanos eram elementos da Presidência da República, ao tempo do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos e do antigo vice-presidente Manuel Vicente.(Lusa)

O BCI foi distinguido com mais três prémios financeiros: “Melhor Banco”, “Melhor Banco de Transformação Digital” e “Melhor Desempenho Ambiental e Social”, pela Revista International Investor.

 

Segundo a publicação, cada vencedor é avaliado em função do seu desempenho no ano em curso e, conforme refere uma nota nela divulgada, a Revista serve-se do seu programa de distinções para fornecer informação relevante e útil à sua rede global de leitores. Seguindo um processo de nomeação dos subscritores, o olhar crítico de jornalistas económicos é combinado à informação obtidas pela equipa de pesquisa, para sustentar as escolhas.

 

International Investor é uma revista digital e impressa, que oferece informação através de notícias da actualidade e artigos de fundo acompanhados por elementos informativos visuais. As suas temáticas vão desde os mercados mundiais até às análises sectoriais, passando pelas últimas tendências, oportunidades de investimento e entrevistas com protagonistas de primeira linha.

 

Este reconhecimento segue-se à atribuição ao BCI, recentemente, do prémio de “Maior Banco de Custódia por Registo de Accionistas na Central de Valores Mobiliários”, pela Bolsa de Valores Moçambique (BVM), de ter sido reconhecido com seis ‘Diamond Arrow Awards’ (Setas de Diamante), prémios PMR Africa; e de ter sido eleito  “Melhor Banco em Moçambique para Pequenas e Médias Empresas (PME)”, pela revista ‘Global Finance’, publicação que já tinha distinguido o BCI como “Melhor Banco em Moçambique – 2021”, num ano em que o Banco foi ainda eleito “Best Commercial Bank – Mozambique” e “Best Private Bank – Mozambique”, pela revista norte-americana World Economic Magazine.(Carta)

O Ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, em representação de Moçambique, participou, quarta-feira, 8 de Dezembro, no webinar organizado pela Agência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), um evento que decorreu, a partir de Genebra – Suiça, sob o lema “Transformando África Austral – aproveitando as cadeias de valor regionais e política industrial para o desenvolvimento”. 
 
O evento teve como objectivo discutir o papel instrumental que a integração regional na África Austral pode desempenhar para acelerar as transformações estruturais e o desenvolvimento económico. A abordagem integrada que a estrutura da política industrial necessária, tanto no âmbito nacional e regional, pode ter para superar as múltiplas restrições enfrentadas pelas economias da região no actual contexto global difícil. 
 
Falando na ocasião, no painel sobre perspectivas de políticas da África Austral, Carlos Mesquita enalteceu os esforços da UNCTAD, na dinamização da plataforma de interacção e promoção sobre as boas práticas e experiências que a nível da integração económica, a SADC tem vindo a construir através da Estratégia e Roteiro de industrialização e a sua ligação com a visão e o percurso local dos seus Estados membros no âmbito coordenação da política industrial.
 
Segundo o governante moçambicano, o processo consolidado da integração económica da SADC, para além de ter como instrumento de força, o Protocolo de Trocas Comerciais, também têm se servido da experiência soberana dos Estados membros, o que vem permitindo que sejam consensualizados alguns objectivos-resultados e deu como exemplos: o desenvolvimento industrial assente no Crescimento,  na Produtividade, na Geração de Emprego, no Ambiente de Negócios e de Investimento privado, na Inovação e Tecnologia, na Transformação dos produtos primários nacionais privilegiando as Infra-estruturas de Apoio e a Substituição de Importações; A partilha e o aproveitamento integrado dos corredores logísticos estratégicos e programas de desenvolvimento; A parceria empresarial através do conteúdo local e a efectividade do Diálogo Público-Privado incluindo com os parceiros de desenvolvimento  e  a profissionalização e modernização da Micro, Pequena e Média Indústria como eixo expressivo de inclusão produtiva regional; As Políticas, Estratégias e Programas Industriais nacionais harmonizados com a pauta estratégica da região Austral, da África Continental e com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
 
Carlos Mesquita falou, igualmente, sobre o quadro da Política industrial e a convergência na visão operacional, tendo enfatizado que como parte do  “edifício de Política Industrial da Região Austral, Moçambique conformou a sua Política e Estratégia Industrial – (PEI) 2016-2025 que busca tornar a indústria o principal veículo para o alcance da prosperidade e bem-estar do país através da geração da maior parte de postos de emprego, produção e contribuição na valorização dos recursos naturais, através da sua adição de valor; e Operacionalizou os seus fundamentos e pressupostos através do Programa Nacional Industrializar Moçambique - PRONAI (2021-2031), lançado oficialmente por Sua Excelência o Presidente da República, cujo objectivo é contribuir para aumento da produção industrial, investimento em infraestruturas, desenvolvimento de recursos humanos, assente na transformação local da matéria-prima de forma inclusiva e ambientalmente sustentável no âmbito da melhoria da Balança Comercial” disse. 
 
O governante, finalmente apelou “a uma resposta efectiva,  concertada, justa e sustentável para que a Indústria afectada pela Pandemia da COVID-19 não seja vítima nem refém de eventuais medidas e posições discriminatórias, antes se reinvente, seja competitiva, resiliente, globalmente integrada e inovadora como factor preponderante para o rápido crescimento, recuperação económica e desenvolvimento da SADC”.(FDS)

Gestão rigorosa com visão de futuro, dinamismo, profundo conhecimento do mercado, inovação, robustez e o compromisso do Banco com o desenvolvimento social do país são alguns dos atributos que levaram à reeleição do Millennium bim, pela 14ª vez, como “Banco do Ano” em Moçambique, 2021, uma distinção atribuída pela conceituada revista internacional The Banker, do Grupo Financial Times.

 

O prémio, que simboliza o reconhecimento, pelos mais reputados analistas do sector, da excelência dos produtos e serviços que o Banco disponibiliza, num contexto macroeconómico adverso resultante da pandemia COVID-19, assinala também o forte contributo do Millennium bim para a modernização do sistema financeiro nacional e o desenvolvimento inclusivo de Moçambique, nomeadamente, ao nível da inclusão financeira e digital dos moçambicanos.

 

A publicação destaca ainda, a solidez e a qualidade dos resultados do Banco, a resiliência assente na sua capacidade de inovação, de se superar e adaptar às mudanças que a transformação digital exigiu às empresas, como resposta aos desafios impostos pelo mercado e pela pandemia da COVID-19. Foram também critérios decisivos a implementação de uma estratégia de crescimento sustentada, aliada a um compromisso socioeconómico inclusivo através de acções e parcerias que visam a melhoria das condições de vida e o bem-estar das Famílias e Empresas moçambicanas.

 

Para José Reino da Costa, Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, este novo prémio destaca, de forma clara, o incansável e contínuo compromisso do Banco para a bancarização nacional, uma vez que reconhece todo o esforço e investimento na qualidade, não só da oferta de produtos e serviços, mas também e sobretudo do seu capital humano. “O reconhecimento como “Banco do Ano” é, para o Millennium bim, uma honra renovada que vem acrescentar, ainda mais, a nossa responsabilidade para com as Famílias e Empresas moçambicanas. Este reconhecimento é uma prova de que os Clientes têm preferência pelo Millennium bim pelo investimento feito na transformação digital e disponibilização de soluções inovadoras que vão ao encontro das suas necessidades. Este prémio constitui, ainda, um incentivo a prosseguirmos com a nossa estratégia digital, simplificando procedimentos, tornando-os mais ágeis, bem como mais cómoda a nossa interacção com os Clientes. Para isso, o Banco conta com uma equipa empenhada e altamente profissional, capaz de responder aos desafios do mercado, baseando-se nos mais altos padrões de qualidade e rigor, como tem sido a nossa cultura.”

 

O prémio “Banco do Ano” em Moçambique, 2021 reforça o histórico de excepção do Millennium bim, na sua condição de Banco mais premiado do País, bem como o sucesso do Banco, sempre norteado pelo desenvolvimento de iniciativas de apoio às comunidades através de um programa de Responsabilidade Social muito vasto, em áreas como educação, cultura, desporto, desenvolvimento comunitário e saúde.(Carta)

O Presidente da Comissão Executiva da Hollard Moçambique, Henri Mittermayer, anunciou hoje o projecto-piloto para a implementação de um Mecanismo de Garantia de Empréstimos para Pequenas e Médias Empresas (PME), desenhado com o objectivo de apoiar as PME moçambicanas a obter financiamentos bancários. O projecto Credi-Seguro vai gerir este Mecanismo de Garantia de Empréstimos que irá assegurar os financiamentos concedidos por bancos e micro bancos às PME, implementados através de uma plataforma digital e tornados possíveis pelo estudo avançado de risco de crédito efectuado pelo Credi-Seguro.

Através do Credi-Seguro, as pequenas e médias empresas poderão submeter pedidos de crédito de forma digital e, sendo a análise positiva, a Hollard irá pré-aprovar uma garantia de empréstimo. Na plataforma online do Credi-Seguro, os bancos participantes terão acesso à base de dados de pedidos de empréstimos das pequenas e médias empresas, com informação já verificada e pré-aprovada pela Hollard. A base de dados contém a informação e documentação do cliente verificada, a avaliação de negócios, a pontuação de crédito e a garantia de empréstimo pré-aprovada. Os bancos terão, contudo, a total liberdade para realizar as suas próprias avaliações de crédito, caso considerem necessárias.

 

Para além da transferência do risco da garantia de crédito que a Hollard fornecerá, o Credi-Seguro receberá, ainda, apoio financeiro da Hollard para a fase piloto desta iniciativa.

 

A Hollard Moçambique é composta pela Hollard Holdings Moçambique, pela Hollard Moçambique Companhia de Seguros e pela Hollard Vida Companhia de Seguros e outras sociedades na qual tem participações sociais. E é subsidiária da Hollard International, que faz parte do maior grupo segurador independente da África Austral. O Grupo Hollard acredita que este projecto será o catalisador para uma iniciativa regional, com projectos semelhantes noutros países da SADC.

 

Mittermayer referiu que: “Estamos entusiasmados com as oportunidades que o Credi-Seguro cria para uma colaboração mais eficaz entre a Hollard Seguros e os bancos em Moçambique, expandindo de forma segura o crédito ao sector das PMEs. Esta é uma iniciativa empolgante e importante que vai apoiar a recuperação das pequenas e médias empresas, especialmente depois do impacto devastador que a pandemia da Covid-19 trouxe ao nosso mercado de negócios. Um projecto-piloto bem-sucedido permitirá que a Hollard Seguros implemente o produto em todas as regiões de Moçambique e, potencialmente, permitirá que o Grupo Hollard implemente produtos semelhantes no resto do continente africano”.

 

O Credi-Seguro é um projecto conjunto da Hollard Seguros e de uma equipa de especialistas moçambicanos e internacionais. A equipa internacional associou-se ao Sr. Prince Zandamela e à EKITALCI, que são especialistas em originação de crédito a PME no mercado moçambicano.

 

O projecto está pronto para a implementação, estando a equipa do projecto em negociações com diferentes bancos comerciais e de microcrédito para participação no projecto-piloto. O primeiro grupo de clientes de PME já foi considerado e está pronto para ser encaminhado aos Bancos como candidatos a empréstimos bancários. Os comentários iniciais dos clientes são positivos, principalmente em relação ao engajamento digital moderno.

 

Zandamela e Mittermayer garantem que este é “apenas o começo” e que a plataforma irá, em breve, permitir originação de baixo custo e avaliação de risco eficaz de qualquer parte de Moçambique e de todos os sectores da economia.(Carta)