Durante estes tempos difíceis e sem precedentes, a DStv e a GOtv aliviam a carga com algumas grandes notícias. Desde ontem, 20 de Abril de 2020, os clientes da DStv e da GOtv, que tenham as suas subscrições pagas, serão automaticamente actualizados para o pacote acima sem custos adicionais.
Agnelo Laice, Director Geral da MultiChoice Moçambique, afirma que esta oferta é uma forma de agradecer aos seus valiosos clientes pela sua lealdade, pois, “a nossa prioridade é colocar os clientes no centro de tudo o que fazemos e, alinhado à nossa missão de disponibilizar um excelente entretenimento, mesmo durante os momentos mais difíceis como os que atravessamos, optamos por oferecer à nossa leal e valiosa base de clientes a oportunidade de experimentar uma gama mais ampla de conteúdos de qualidade disponíveis nos nossos outros pacotes. Este é o nosso sinal de apreço pelo seu apoio contínuo".
Todos os clientes activos, bem como os clientes desconectados dos pacotes DStv Fácil, Família, Grande e Grande Mais que pagarem pelo seu pacote actual, serão actualizados para um pacote acima para desfrutar de uma experiência de visualização mais ampla. Os clientes do DStv Fácil podem agora desfrutar dos filmes do AXN e MNET Movies Zone, enquanto as crianças desfrutam das animações do Cartoon Network, enquanto ficam em casa.
Os clientes do pacote Família vão explorar conteúdos de entretenimento do canal VIDA TV e desfrutar dos filmes e Series do FOX Life, FOX e Cinemundo, enquanto entretêm as crianças na Disney Júnior. Podem ainda assistir os documentários do National Geographic.
Os clientes do pacote Grande irão descobrir um mundo filmes no Fox Movies e entretenimento no Boom TV, acompanhar as notícias de relevo através da SIC Notícias e as crianças ficarão entretidas com os canais TXILLO e Panda Biggs. Os clientes do DStv Grande Mais desfrutam do melhor das séries internacionais e filmes nos canais TV Cine Top, Action, Emotion e Edition, as emoções infantis do Disney Channel.
Para clientes GOtv, a oferta está disponível para clientes Lite, Essencial e Plus, significando que os telespectadores da GOtv Lite podem desfrutar dos filmes do DStv Pipoca, as maravilhosas novelas do Eva+, bem como manter as crianças animadas e activas com o Disney Júnior e Nickelodeon.
Clientes da GOtv Essencial podem desfrutar da maravilhosa variedade de conteúdos locais e internacionais no pacote GOtv Plus, incluindo as viciantes telenovelas no Telemundo e Zee World e descobrir o fantástico reino animal com NAT Geo Wild. Os clientes GOtv Plus podem entrar num mundo de entretenimento com uma variedade de 54 opções de canais para toda a família no GOtv Max como BET, CBS Reality e Zee World para além de desfrutar dos conteúdos infantis nos canais Cartoon Network e Nickelodeon.
Para aderir a esta oferta imperdível, os clientes têm simplesmente de se certificar de que a sua subscrição esteja totalmente paga, sentar-se, relaxar e desfrutar do entretenimento.
Para se manterem activos, os clientes DStv podem recorrer a vários métodos digitais e online de pagamento e para assistência, podem recorrer agora ao WhatsApp no número 853788000, que lhes permite gerir as suas contas, eliminar erros, alugar filmes no Box Office, trocar de pacote, entre outros, tudo no conforto das suas casas.
A Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) reduz em 35% o custo de seguro aos transportadores semicolectivos de passageiros e mercadorias. Falando semana finda, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da EMOSE, Joaquim Langa, disse que a medida entra em vigor dentro de duas semanas e visa minimizar o impacto da Covid-19 da classe.
“Nós queremos dar um desconto de 35% no valor do seguro, exactamente para aliviar os custos operativos destes empresários. Pelo menos no seguro obrigatório, que mesmo nesta situação de queda de receita, eles devem pagar”.
Citado pela Rádio Moçambique, Langa esclareceu que a medida ainda não está em vigor, mas que sua implantação poderá começar dentro de 15 dias.
“Dentro de uma ou duas semanas vamos começar a anunciar que operadores de transporte público de passageiros e de mercadorias possam dirigir-se à EMOSE para usufruir deste apoio que a empresa oferece aos empresários do sector de transporte”, garantiu. (E.C.)
A Cornelder de Moçambique SA (CdM), no quadro dos esforços em curso visando prevenir a propagação da COVID-19 no País, procedeu na manhã de segunda-feira, 20 de Abril, à entrega de 4 ventiladores e equipamento hospitalar diverso ao Governo da Província de Sofala.
Na ocasião, a CdM assinou um memorando de entendimento com a Direcção Provincial de Saúde, visando a reabilitação do Centro de Epidemias da Beira e instalação de um sistema de alimentação de oxigénio e ar comprimido no Centro de Saúde 24 de Julho, de modo a que ambas unidades sanitárias possam ser, eventualmente num cenário de eclosão da pandemia a nível da província de Sofala, utilizadas para isolar pacientes testados positivos para o novo Coronavírus.
Estas acções enquadram-se na campanha “Juntos Contra a Covid -19” promovida pela CdM que, para além da concessão de apoios ao Hospital Central da Beira, contempla a produção e distribuição de 30 mil máscaras artesanais para distribuição a vendedores de mercados, motoristas e cobradores de transporte colectivo de passageiros e comunidades carenciadas.
Importa realçar que as referidas máscaras são produzidas por um total de 7 associações que se beneficiaram do apoio concedido pela CdM em máquinas de costura e tecidos.
A CdM está igualmente a apoiar iniciativas da sociedade civil na Beira, financiando a desinfecção dos principais mercados e aglomerados populacionais, bem como instalação de tanques de abastecimento de água em mercados e postos de controlo de camiões na Cidade da Beira. Todas estas acções enquadram-se no programa de Responsabilidade Social Empresarial da CdM.
O “Mayor” de Maputo, Eneas Comiche, confirmou esta manhã que ele tinha a Covid-19, mas já está curado. Disse que foi ele quem infectou a esposa, a quem pediu desculpas. A senhora Comiche, vista há dias em compras, também está curada. Ou seja, dois dos curados da contagem da Direcção Nacional de Saúde Pública são Eneas e esposa. Ele criticou as autoridades da Saúde por, alegadamente, não lhe terem comunicado claramente que ele estava infectado (“Carta” sabe que essa comunicação foi feita). Ele recusou-se a responder a uma bateria de perguntas que “Carta” preparara. Uma delas era: quem pagou a conta do ICOR e por que é que não optou pelo Sistema Nacional de Saúde? (Carta)
O Instituto Nacional de Petróleos (INP) de Moçambique manifestou-se ontem desapontado com o adiamento da decisão final de investimento da ExxonMobil para o seu megaprojeto de gás natural no Norte de Moçambique, onde a portuguesa Galp é parceira. “[Estamos] naturalmente desapontados, mas, como sabe, a decisão final de investimento é tomada pelos investidores tendo sempre em conta as condições objetivas [mercado e outros]”, lê-se numa nota do INP em resposta a questões colocadas pela Lusa.
O adiamento, sem prazo, deve-se a um corte da ExxonMobil em 2020 nas despesas de capital em 30% e nas despesas operacionais em 15% devido à queda dos preços do petróleo e derivados - provocada pelo excesso de oferta e baixa procura, com a pandemia de covid-19 -, anunciou na semana passada a petrolífera norte-americana.
Para o INP, o adiamento da decisão final de investimento terá como consequência imediata o atraso do início na implementação do Projeto Rovuma LNG e exportação de GNL, inicialmente prevista para 2025.
“As autoridades continuarão a acompanhar de perto o desenrolar dos acontecimentos e prestar todo o apoio necessário às companhias que operam em Moçambique, facilitando as condições necessárias para reduzir o impacto da desaceleração da implementação dos projetos”, acrescenta o INP.
A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70 por cento de interesse participativo no contrato de concessão.
A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém, cada uma, participações de 10%. A ExxonMobil vai liderar a construção e operação das unidades de produção de gás natural liquefeito e infraestruturas relacionadas em nome da MRV, e a Eni vai liderar a construção e operação das infraestruturas upstream (a montante). O empreendimento está avaliado entre 20 a 25 mil milhões de dólares (18,3 a 23 mil milhões de euros) e é um dos maiores previstos para África.(Lusa)
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), entidade responsável por coordenar as acções de resposta à emergência, prevê assistir 500 mil pessoas mais vulneráveis em bens alimentares básicos, no âmbito da resposta à pandemia do coronavírus, num período de três meses, caso a situação do país transite para o nível quatro, em que será activado o bloqueio total.
A informação foi tornada pública, esta segunda-feira, pelo Director de Prevenção e Mitigação, do INGC, César Tembe, durante a conferência de imprensa diária de actualização de dados sobre o coronavírus no país e no mundo, levada a cabo pelo Ministério da Saúde.
“A distribuição destes bens será feita em coordenação com o Programa Mundial de Alimentação (PMA), que poderá assistir 300 mil pessoas e o governo, através do INGC, vai assistir 200 mil pessoas, totalizando 500 mil pessoas”, referiu Tembe.
De acordo com César Tembe, o número de pessoas que serão assistidas poderá subir, tendo em conta que, neste momento, estão em curso conversações com outros parceiros de cooperação que têm dado algumas garantias.
Tembe acrescentou ainda que, caso a situação de Moçambique transite para o nível quatro, o INGC está também a preparar-se para apoiar o sector da saúde, no sentido de poder assistir as pessoas que poderão estar hospitalizadas. Esta assistência poderá ser em bens alimentares básicos e também em produtos suplementares que serão indicados pelo sector da saúde.
“Estamos, neste momento, a apoiar também o sector da saúde na obtenção da isenção do pagamento dos direitos aduaneiros na importação de medicamentos e outros materiais médicos”, acrescentou.
Por outro lado, o representante do INGC referiu ainda que activou todos os centros operativos de emergência, sendo 11 a nível provincial, 153 de nível distrital e todos os comités locais de gestão de risco de calamidade, que são no total 1.422 coites de gestão de risco de calamidades para trabalharem na divulgação pelas comunidades, incluído os bairros de reassentamento em coordenação com as autoridades da saúde.
“Estamos ainda a adquirir materiais de proteção, higienização e de proteção para serem alocados aos comités locais de risco de calamidade, aos bairros de reassentamento e algumas famílias mais vulneráveis”. (Marta Afonso)