A petrolífera norte-americana, a ExxonMobil, distinguiu, quarta-feira última, uma moçambicana pela sua contribuição no desenvolvimento da indústria extrativa, em particular do petróleo e gás. Chama-se Joceline Machevo, funcionária da multinacional italiana ENI. Machevo trabalha no sector a mais de 5 anos.
A distinção surge no âmbito do programa Power Play daquela multinacional americana, que este ano entrou para a sua terceira edição. A cerimónia de distinção contou com a presença da Ministra do Género, Mulher e Acção Social, Cidália Chaúque.
Joceline Machevo conquistou o prêmio de estrela em ascensão e Loide Chebeia, como uma das moçambicanas finalista, num concurso que contou com participação de mais de 200 mulheres de todo mundo que operam na indústria de hidrocarbonetos.
As vencedoras do Power Play da ExxonMobil foram reconhecidas na Gastech 2019, em Huston, Texas, nos Estados Unidos de América (EUA).
Discursando por ocasião do evento, Machevo disse que se sentia honrada pela distinção e que mesma simbolizava um sinal de esperança para as mulheres moçambicanas que estão ou pretendem abraçar este sector. Anotou, igualmente, que o prémio mostra que as mulheres também têm lugar nesta indústria maioritariamente dominada por homens.
Por seu turno, Cidália Chaúque atirou que o Power Play é uma plataforma importante que se baseia no compromisso da ExxonMobil para com Moçambique e as mulheres Moçambicanas.
“Estou ansiosa em ver o programa crescer enquanto Moçambique se torna um líder global no GNL” disse Chaúque para quem um dos aspectos fundamentais para o sucesso da mulher na indústria extractiva, passa implicitamente pela educação da rapariga, mostrando-a os ganhos que podem advir da sua formação nas áreas das engenharias, bem como a mobilização das áreas dos recursos humanos das empresas afins, para que priorizem a discriminação positiva no acto de selecção e de promoção na carreira.
O prémio Power play foi criado pelas mulheres da ExxonMobil com intuito de reunir todas as mulheres que estão no ramo da indústria extractiva e de toda cadeia de valor para fazer contactos e negócio. (Carta)
A empresa mineira australiana Syrah iniciou nos Estados Unidos a produção de um componente de baterias com minério de Moçambique, anunciou hoje em comunicado.
"Este é um marco para a Syrah na execução da estratégia da empresa de desenvolver a produção verticalmente integrada", ou seja, da origem à comercialização, explicou, numa altura em que está quase totalmente dependente da procura por parte de fabricantes chineses.
A grafite é extraída na mina explorada pela empresa em Balama, Cabo Delgado, norte de Moçambique, e passa a agora a ser encaminhada também para a fábrica que a firma colocou em funcionamento em Vidalia, no estado de Louisiana, EUA.
"Este é um passo significativo para a Syrah, fornecendo uma fonte alternativa e complementar ao fornecimento de ânodos de bateria da China, demonstrando o nosso compromisso em desenvolver a primeira infraestrutura de produção em larga escala e totalmente integrada, fora da China", destacou Shaun Verner, diretor-executivo.
As primeiras amostras de grafite esférica - purificada e por purificar - vão agora ser enviadas para clientes para testes.
O anúncio surge três semanas depois de a Syrah anunciar que vai reduzir o número de trabalhadores em cerca de um terço, em Moçambique.
Trata-se de uma das medidas de contenção de despesas que vão ser tomadas depois da queda do preço de venda do minério à China, que vai levar a uma redução da produção da mina de Balama.
A mina iniciou a produção comercial há dois anos empregando cerca de 650 trabalhadores, quase na totalidade moçambicanos. A China é o seu grande mercado sendo o minério usado na produção de baterias para carros elétricos. (Lusa)
Em Moçambique são diagnosticados, anualmente, cerca de 25 mil casos de cancro, com especial enfoque para o de útero e o de mama. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que, nos próximos anos, o número de mortes por cancro em África aumente em cerca de 70 por cento. Com vista a acelerar o diagnóstico da doença, o Hospital Central de Maputo pretende, nos próximos dias, introduzir a “citometria”, conhecida como uma técnica de diagnóstico mais eficaz do cancro.
Segundo informações partilhadas há dias, pela maior unidade sanitária do país, a citometria é uma técnica utilizada para a contagem, classificação e análise de partículas microscópicas que se encontram suspensas em um meio aquoso e têm a vantagem de avaliar, em pouco tempo, o numero elevado de células com maior sensibilidade e especificidade, permitindo informações suficientes para o diagnóstico preciso sem que haja necessidade de fazer outro tipo de exames.
Dados do HCM afirmam que, nos próximos dias, está prevista a vinda de especialistas do Uruguai para a capacitação de médicos moçambicanos, com vista a apoiar na criação de uma massa crítica de hematólogos clínicos para o tratamento dos pacientes do HCM.
Por outro lado, numa primeira fase, as actividades serão desenvolvidas no HCM e, mais tarde, expandidas para as restantes províncias do país, com especial enfoque para o Hospital Central da Beira Nampula. (Marta Afonso)
A penúltima jornada da fase de grupos das eliminatórias para a Euro 2020 será um momento importante em que as equipas jogam as suas cartadas finais com vista a conquista de um lugar na fase final do torneio, caso não, terão que voltar aos playoffs no próximo ano.
A primeira partida para os telespectadores do SuperSport e em transmissão 100% digital é o jogo decisivo entre a Turquia e a Islândia na quinta-feira, 14 de Novembro (ao vivo na SuperSport 3 e Máximo a partir das 18:50), com o primeiro espera de garantir a qualificação do Grupo H, enquanto o último está desesperado para voltar à disputa para conseguir a qualificação automática.
Em outra partida em directo do Grupo H do Euro 2020, a França recebe a Moldávia (em directo na SuperSport 8 as 21:35). Os vencedores do Campeonato do Mundo de 2018 poderão garantir um lugar na prova continental do próximo ano com uma vitória no estádio nacional do Stade de France.
Os seguidores de DStv e GOtv terão a oportunidade de ver a Inglaterra segurar a qualificação frente ao Montenegro em directo na SuperSport 3 e Máximo 2 a partir das 21:35, enquanto o actual campeão europeu Portugal poderá fazer o mesmo no seu confronto em casa com a Lituânia (em directo na SuperSport 7, Select 4 e Máximo de 21:35), mas só em caso da Sérvia não vencer o seu jogo em casa, frente ao Luxemburgo.
Outros jogos das eliminatórias do Euro 2020, incluem a Armênia x Grécia (em Directo na SuperSport 3 e Máximo a partir das 18:50), Espanha x Malta (Em Directo na SuperSport 7, Select 4 e Máximo 1 a partir de 21: 35) e Bósnia-Herzegovina x Itália (Em Directo na SuperSport 3, Select 3 e Máximo 2 a partir das 21:35) na sexta-feira, dia 15 de Novembro.
Já no sábado, os telespectadores da DStv e GOtv poderão desfrutar os seguintes jogos: Chipre x Escócia (Directo na SuperSport 3 e Máximo a partir das 15:50), Azerbaijão x País de Gales (em Directo na SuperSport 7 e Select 4 a partir das 18:50), Rússia x Bélgica (em Directo na SuperSport 3 e Máximo 1 a partir das 18:50), Irlanda do Norte x Holanda (em Directo na SuperSport 3, Select 2 e Máximo 2 a partir das 21:35), Alemanha x Bielorrússia (em Directo no SuperSport 7, Select 4 e Máximo 1 a partir das 21:35) e Croácia x Eslováquia (Em Directo na SuperSport 4 e Max 360 a partir das 21:35).(Carta)
O projecto Mozambique LNG, liderado pela Total, seleccionou mais 10 empresas para participar do programa de apoio à certificação de Pequenas e Médias Empresas (PME), totalizando, assim, as 40 empresas anunciadas para esta primeira fase do programa, avançou ontem (12) um comunicado recebido na nossa redacção.
A nota explica que, nesta fase inicial do programa de certificação, com a duração de seis a nove meses, o foco é preparar as empresas para a obtenção do ISO 9001 (Gestão de Qualidade). Das 40 empresas em treinamento, 20 estão baseadas em Maputo e 20 em Pemba.
O Director Geral do IPEME, Claire Mateus Zimba, é citado a afirmar que o facto é mais um passo concreto na materialização do programa iniciado em Setembro e que tem estado a decorrer de maneira positiva, Zimba continua sublinhando que a qualificação e certificação das nossas PME é um importante activo para a melhoria da sua competitividade.
“O IPEME vai continuar a trabalhar com a Total e outros parceiros em programas de certificação das nossas PME para que possam tirar o máximo partido das oportunidades oferecidas pelo projecto da Total e seus parceiros na Área 1, na bacia do Rovuma, e de outros projectos em implementação no país”, acrescentou citado pelo comunicado.
Por sua vez, o Gestor de Conteúdo local da Total anunciou que, no próximo ano, a Total vai alargar o número de empresas beneficiárias e implementar o programa completo, que contempla o desenvolvimento das empresas nos seguintes padrões internacionais: ISO 9001 (Gestão de qualidade); ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 22000 (Gestão de Segurança de Alimentos), incluindo outros padrões exigidos para a prestação de serviços para o projecto.
Segundo Cavel, o programa de certificação tem um papel fundamental nos esforços da Total para aumentar a competitividade das empresas locais e maximizar a participação do conteúdo local no projecto. (Carta)
O Absa Bank Moçambique, antigo Barclays Bank Moçambique, abriu segunda-feira na cidade de Maputo a primeira agência com a nova marca e novas cores, dando início em termos oficiais às operações dos seus serviços bancários com a nova designação.
Com a entrada em funcionamento dos balcões do Absa Bank Moçambique, os clientes do antigo Barclays Bank poderão utilizar os seus cartões nos ATM, contas, bem como efectuar processos bancários e demais interacções de uma forma normal.
A mudança de nome faz parte de um dos maiores e mais ambiciosos projectos de mudança de marca na história do continente, um programa de transição mais abrangente em vários países africanos, por parte do grupo Absa, disse recentemente o administrador delegado da instituição bancária, Rui Barros.
A mudança surge na sequência de uma decisão tomada em 2018 pela empresa-mãe, o grupo Absa, estando actualmente em curso o processo de remodelação dos balcões do Barclays em todo o país com as cores que representam a nova marca.
O grupo está cotado na Bolsa de Valores de Joanesburgo, África do Sul, possui um balanço com activos totais superiores a 91 mil milhões de dólares e é um dos maiores grupos de serviços financeiros de África, oferecendo um conjunto integrado de produtos e serviços de banca de retalho e de negócios, de investimento, de gestão de património de investimentos e seguros.
O Absa Group Limited, anteriormente Barclays Africa Group Limited e inicialmente Amalgamated Banks of South Africa, está presente em 12 países africanos e possui um escritório de representação em Londres, estando prestes a inaugurar um outro em Nova Iorque. (Carta)