A Associação Moçambicana dos Polícias (Amopai) pediu hoje às autoridades que esclareçam o ataque ao presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, para mostrar que "não há espaço para o crime no país".
A Amopaip refere, em comunicado, que a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) devem deter rapidamente os autores dos disparos sobre o empresário que ficou ferido e permanece internado desde sábado.
"As autoridades devem pôr à prova, uma vez mais, a sua capacidade de investigação e deixar claro que em Moçambique não há espaço para o crime", diz a nota, assinada pelo presidente da Amopaip, Nazário Muanambane.
Agostinho Vuma foi intercetado por duas pessoas armadas pelas 15:00 (14:00 em Lisboa) de sábado no edifício do seu escritório, na Avenida Josina Machel, junto à baixa de Maputo.
A CTA avançou no domingo que o estado de saúde de Agostinho Vuma "está controlado".
Agostinho Vuma, 44 anos, foi eleito presidente da CTA em maio de 2017.
É membro fundador da Associação dos Empreiteiros da Cidade de Maputo, da qual foi presidente, e esteve depois na génese da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME).
É deputado da Frelimo na Assembleia da República de Moçambique, eleito desde 2015 pelo círculo eleitoral de Gaza, sul do país. (Lusa)