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Quatro terroristas foram abatidos, na última sexta-feira, quando tentavam invadir a aldeia Novo Cabo Delgado, localizada no Posto Administrativo de Chai, distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.

 

De acordo com as fontes locais, a operação foi conduzida pelos milicianos locais, tendo conseguido recuperar quatro armas de fogo. No entanto, asseguram que, durante o combate, um miliciano perdeu a vida, enquanto os restantes integrantes do grupo terrorista fugiram. Um contingente das Forças de Defesa e Segurança (FDS) foi destacado para o local para reforçar o combate ao grupo. (Carta)

Mais 775 pacientes recuperaram da Covid-19, em Moçambique, durante o último fim-de-semana, de acordo com os dados fornecidos pelas autoridades da saúde. Dos recuperados, 107 foram anunciados na sexta-feira, 47 no sábado e 621 neste domingo. Assim, segundo o Ministério da Saúde (MISAU), o país conta com um cumulativo de 58.904 recuperados, o que equivale a uma taxa de recuperação de 85.7%.

 

Entretanto, no mesmo período, três pacientes foram declarados óbitos, subindo para 791, o total de mortos causados pela pandemia. Das três mortes, duas foram anunciadas neste domingo e uma na sexta-feira. No sábado não houve anúncio de qualquer vítima mortal, causada pela Covid-19.

 

Quanto às novas infecções, o MISAU reportou o diagnóstico de mais 292 novos casos, totalizando 68.758, o cumulativo de infectados pelo novo coronavírus no país. Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (63) e nas províncias de Maputo (13), Gaza (seis), Inhambane (quatro), Sofala (três), Manica (dois), Tete (15), Zambézia (73), Nampula (83), Niassa (14) e Cabo Delgado (13).

 

Refira-se que, neste momento, o país conta com 9.095 casos activos, dos quais 52 estão internados. Aliás, no último fim-de-semana, as autoridades registaram a hospitalização de 15 pessoas, sendo sete na sexta-feira, três no sábado e cinco no domingo. (Marta Afonso)

O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) recusou, de 27 de Março a 02 de Abril último, a entrada, no território nacional, de 38 estrangeiros, dos quais 29 por falta de clareza quanto ao local de hospedagem.

 

A informação consta do comunicado semanal enviado pela instituição à nossa Redacção, no qual avança-se que dois foram recusados de entrar no país por falta de visto correspondente ao motivo de viagem (visto de trabalho), três por falta de termo de responsabilidade, outros três por falta de meios de subsistência e um por apresentar passaporte com carimbo de movimento migratório contrafeito.

 

De acordo com o documento, dos indivíduos recusados por falta de clareza do local de hospedagem constam sete nigerianos, quatro egípcios, quatro etíopes, três somalis, três bengalis, dois suatis, dois canadianos, um iemenita, um ruandês, um sudanês e um britânico. Nos que não clarificaram a sua capacidade de subsistência estão três malawianos.

 

Na mesma semana, o SENAMI diz ter registado o aumento do movimento migratório em mais de 100%, em relação ao período similar de 2020. Isto é, de 27 de Março a 02 de Abril de 2021 atravessaram, das fronteiras nacionais, 35.445 viajantes, dos quais 19.433 entraram em Moçambique e 16.012 fizeram um movimento inverso. Em igual período do ano passado, apenas atravessaram 14.648 pessoas. (Marta Afonso)

Mais 66 pacientes recuperaram da Covid-19, em Moçambique, de quarta para quinta-feira, de acordo com os dados fornecidos pelas autoridades da saúde. Assim, segundo o Ministério da Saúde (MISAU), o país conta com um cumulativo de 58.129 pacientes curados da doença, o que equivale a uma taxa de recuperação de 84.9%.

 

Entretanto, no mesmo período, três pacientes foram declarados óbitos, subindo para 788, o total de mortos causados pela pandemia. Das pessoas que perderam a vida, duas são do sexo masculino e uma do sexo feminino, com idades compreendidas entre 44 e 87 anos.

 

O MISAU reportou ainda a infecção, pelo novo coronavírus, de mais 35 pessoas, o mais baixo número de casos registados em 2021, totalizando 68.466 o cumulativo de infectados pelo vírus no país. Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (12) e nas províncias Sofala (quatro), Tete (um), Zambézia (seis), Nampula (11) e Cabo Delgado (um).

 

Refira-se que, neste momento, o país conta com 9.545 casos activos do novo coronavírus, dos quais 62 estão internados, sendo que de quarta para quinta-feira, foram internadas mais cinco pessoas e oito tiveram altas. (Marta Afonso)

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a nível da província de Nampula, incinerou, na última terça-feira, mais de 700 Kg de drogas diversas, apreendidas entre os meses de Janeiro e Abril, naquele ponto do país. Entre as drogas incineradas, o destaque vai para cannabis sativa (vulgo soruma), haxixe e heroína.

 

As drogas, sublinhe-se, foram apreendidas em diferentes distritos da província, algumas em trânsito, outras durante a sua comercialização e as restantes em situação de consumo. Aliás, na terça-feira, a Polícia da República de Moçambique (PRM), a nível daquela província, apreendeu uma quantidade não calculada de cannabis sativa.

 

A apreensão, segundo a PRM, deveu-se a uma denúncia feita por um dos consumidores, que fora detido pelas autoridades e que acabaria denunciando a origem da droga. No entanto, a indiciada nega o seu envolvimento no crime, alegando que o negócio é desenvolvido pelo seu marido.

 

Quem também nega que Nampula seja corredor preferencial da droga é o porta-voz da PRM naquele ponto do país, Zacarias Nacute. Nacute defende que Nampula é considerada corredor de droga, devido ao trabalho realizado pelas autoridades. (Carta)

Já foram retomadas as aulas presenciais no distrito de Muidumbe, província de Cabo Delgado, paralisadas há mais de um ano, não apenas devido à Covid-19, mas também pelo ambiente de insegurança que caracteriza aquele ponto do país desde meados de 2018.

 

Decorrendo em apenas três aldeias (Miteda, Lutete e Namande), as aulas continuam assombradas pelos ataques terroristas em curso naquela província, facto que obriga os professores a passarem a noite na vila-sede do distrito de Mueda, um dos pontos mais seguros da província de Cabo Delgado.

 

De acordo com as fontes ouvidas pela “Carta”, os professores são transportados em viaturas do Governo distrital de Mueda para Muidumbe e vice-versa, mediante a escolta das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

 

Aliás, não são apenas os professores que passam as noites na vila-sede do distrito de Mueda, como também os técnicos e membros do Governo distrital de Muidumbe, que ainda não se sentem seguros naquele ponto do país. (Carta)