O trio foi detido há alguns meses por ter obtido um visto ilegal. Na sexta-feira, o membro do parlamento de Thiruvananthapuram, Shashi Tharoor, expressou sua preocupação pelo facto de três homens de Karnataka terem ficado presos em Moçambique devido a problemas com vistos, e até pediu que a Ministra das Relações Exteriores, Sushma Swaraj, supervisionasse a libertação deles. Uma fonte do Alto Comissariado da Índia em Moçambique disse as autoridades indianas que estão fazendo o seu melhor. Os três homens, Madhuchandra Jailor, Saiju Papchaery e Praveen Kumar Rajesh, são membros da comunidade tribal semi-nómada Hakki Pikki, de Karnataka, Hunsur, em Mysuru. Eles viajaram para Moçambique para aparentemente vender medicamentos e óleos vegetais. O trio abordou as autoridades de Migração a 21 de Junho na cidade de Manica, buscando uma extensão do seu visto. Um oficial encarregado ofereceu-lhes um visto por um ano, e eles perceberam mais tarde que eram na verdade permissões de trabalho ilegal. Com base nisso, os três foram detidos e seus passaportes confiscados em 2 de Julho. Os três faziam parte de um grupo de 16 indianos que vieram vender medicamentos e óleos fitoterápicos há cerca de quatro meses. 13 membros regressaram para Índia, mas três homens foram detidos em Nampula e interrogados sobre os seus vistos “fraudulentos”. O Chefe da Chancelaria da Índia em Maputo disse, sobre o assunto, o seguinte, a um jornal indiano: “Eles não estão na cadeia, mas não estão autorizados a deixar o país. Três a quatro meses atrás, um grupo de 16 pessoas de Karnataka viajou do Malawi para Moçambique com um visto de negócios. Quando o visto de visitante expirou, eles queriam que seus vistos fossem prorrogados, mas supostamente foram enganados por alguns moradores locais, que os convenceram de que poderiam providenciar uma permissão de residência em troca de 16.000 rupias por passaporte. Por isso, eles (funcionários de Moçambique) estão dizendo que precisam que os três estejam no país até que as investigações sobre este assunto acabem”.
A não alteração do horário de funcionamento da fronteira da Ponta de Ouro pode inviabilizar o uso da rota Maputo/Durban, através da ponte Maputo-Katembe, recentemente inaugurada. Em conversa com o presidente da Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviáviarios (FEMATRO), Castigo Nhamane, para o uso e fixação de tarifas na via é necessária uma mudança do horário de funcionamento de modo a permitir um tráfego mais fluído. Actualmente, a fronteira funciona no horário das 08 às 17 horas. As autoridades da Migração em Moçambique ainda estão a estudar o assunto, disse Armando Sitoe, afecto às relações públicas da Migração. Mas uma mudança do horário envolverá uma coordenação com as autoridades sul africanas.
Sete jovens foram ontem detidos por populares nas proximidades da aldeia de Squaia, na localidade de Litingina, no distrito de Nangade em Cabo Delgado. Squaia sofreu um violento ataque de alegados “extremistas islâmicos” na passada quinta-feira à noite. Dezenas de jovens armados maioritariamente com facas e catanas irromperam aldeia dentro depois das 22 horas. Os residentes já se tinham recolhido aos aposentos. Os atacantes chegaram ao local e desataram a bater cada porta. Quem ousasse abrir era logo abatido. Esfaqueado. Relatos colhidos por “Carta” apontam para 12 mortes e dezenas de feridos. Mas quem não abrisse a porta via sua barraca incendiada imediatamente.
Dois cidadãos do Malawi estão encarcerados em celas da PRM em Tete, acusados de posse ilegal de ossos humanos. A porta-voz da PRM em Tete, Lurdes Ferreira, confirmou a detenção dos malauianos.
"Eles estão sob custódia policial para as devidas investigações porque é crime transportar ossos humanos em Moçambique", disse Ferreira. "Eles foram encontrados com crânios humanos e ossos da perna. Estamos à procura de pessoas que profanam sepulturas em cemitérios para exumar corpos humanos", disse ela. Os malawianos confirmaram que os ossos são realmente humanos e admitiram que os encontraram em cemitérios. "Nós fomos lá procurar plantas medicinais", disseram eles. "Também vimos ossos de pessoas e os levamos para tratamento, porque fazem parte dos remédios usados para enriquecer as pessoas em curto espaço de tempo". O presidente provincial da AMETRAMO em Tete, Vasco Simbadzaco, disse aos jornalistas que surpreendeu pessoalmente os malauianos que tratavam as pessoas numa casa no bairro de Mateus Sansão Mutemba. "Eu peguei-os em flagrante com os ossos humanos", disse ele. (AIM)
Os centros de saúde dos CFM e do Xipamanine, na cidade de Maputo, emitem cartões de saúde a vendedores de comida sem a devida realização dos exames exigidos para a aquisição deste documento pondo, em risco a saúde dos consumidores. Valores diferentes são cobrados para o efeito nos hospitais, bastando apenas a apresentação de uma fotografia e Bilhete de Identidade do interessado. Não se realiza nenhum tipo de exames. Em conversa com mais de 10 vendedoras de comidas em viaturas na baixa da cidade de Maputo, soubemos que os mesmos obtiveram cartões sem qualquer exame. Noémia Cuna, uma vendedora de refeições no Mercado do Povo, reitera a importância da realização destes exames para o despiste de doenças contagiosas
O INSS-Instituto Nacional de Segurança Social interpôs, na quinta-feira, 15 de Novembro, em Maputo, um recurso de apelação ao juiz presidente do Tribunal Administrativo, nos termos do artigo 163 e seguintes da Lei nº7/2014, de 28 de Fevereiro. O INSS confirma a notificação do Acórdão nº54/TACM/18 do Tribunal Administrativo referente ao processo nº56/2018-CA em que foi considerado procedente o pedido da Nadhari Opway para que o INSS observe os termos do contrato promessa, quanto ao sancionamento da mora.