O romance Unidos pelo destino, de Larsan Mendes, é uma história de amor impossível entre Camila e Mateus, demonstrando-se que nem sempre somos amados pelas pessoas que amamos. Camila ama Mateus, mas este ama a Matemo.
Quanto ao livro Orera, de Hélder Tsemba, é um hino à beleza natural moçambicana, representada pela mulher macua, que faz arte no seu rosto e maquia-se com um belo sorriso de marfim. A obra é do género infanto-juvenil.
Unidos pelo destino e Orera são livros seleccionados na segunda chamada literária da Editorial Fundza, que tem contribuído para revelar novas vozes literárias à escala nacional.
No Camões, o livro de Larsan Mendes será apresentado pelo jornalista Ivandro Sigaval. Já o livro de Hélder Tsemba será apresentado pelo jornalista Ergimino Mucale.
Sobre os autores
Larsan Mendes é pseudónimo de Néusia da Larsane Abílio Pelembe. Nasceu a 9 de Dezembro de 1995, em Bilene-Macia, na Província de Gaza. É formada em Engenharia de Petróleo e Gás, pela Universidade de Mineração de São-Petersburgo, na Rússia. As suas histórias são baseadas na vida em geral, no que acontece no dia-a-dia, nos seus sonhos e no que imagina. Em 2019, teve menção honrosa na terceira edição do prémio literário Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)/ Eugénio Lisboa, com a obra – O amor que há em ti. Em 2022, venceu o concurso de crónicas FLIB com o texto intitulado “Entre irmãos”.
Hélder Tsemba, nascido em 1991, na cidade de Maputo, é escritor, pensador e revisor literário, licenciado em filosofia e jornalismo multimídia. Escreve artigos filosóficos para O País, Zambeze, Notícias e Magazine. É coautor do livro infantil Éfula, a menina que estudava às escondidas. Trabalha, actualmente, como criativo numa agência de criatividade.
(23 de Maio, às 18h00 no Centro Cultural Português)
O Festival Azgo é o mais conceituado festival internacional de artes em Moçambique. Reunindo um programa diversificado e de música de qualidade, cinema e dança para a cidade de Maputo, Azgo é uma celebração contemporânea de artes e cultura, com um forte enfoque em artistas de Moçambique e de todo o continente africano.
O festival serve como uma plataforma para artistas emergentes e aclamados para colaborar e conhecer um novo público. O nome “Azgo” é uma gíria antiga de Maputo para dizer “vamos”, “vamos” revisitar as nossas culturas e património, “vamos” promover a diversidade cultural, “vamos “promover as artes e a cultura, Let’s Go.
(24 e 25 de Maio, Espaço Multidisciplinar Cumbeza)
Maputo vai vibrar ao som de 4 fantásticos artistas (Tinoca, Esperança Mirakiza, Matchume Zango e Nnandele Maguni) que vão subir ao palco para um espectáculo único! Não perca esta oportunidade.
(27 de Maio, às 18h00 na Galeria do Porto de Maputo)
A história é sobre um grupo de meninos que deseja oferecer um bolo às crianças de um orfanato, mas têm falta de recursos. Ao tentarem alcançar este objectivo, aprendem valiosas lições sobre a importância da poupança e da responsabilidade financeira.
Após a peça, as crianças poderão participar numa divertida actividade de construção de mealheiros, para iniciarem com as suas poupanças.
Traz os teus pequenotes e juntem-se a nós nesta manhã cheia de diversão e aprendizagem!
(18 de Maio, às 10h30min no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
"Lagartos de Madeira e Zinco", livro de Hélio Nguane. Uma crónica dos subúrbios e do quotidiano da vida urbana com um cunho literário que nos leva para o realismo mágico.
O evento contará com a presença do autor e a apresentação do livro será feita pelo jornalista Elton Pila.
(21 de Maio, às 18h00 na Fundação Fernando Leite Couto)
"Marcas do terrorismo", um filme de Elísio Bajone.
Uma geração de família que abandonou as suas vidas em Macomia, Mucojo, Mocímboa da Praia e Quissanga, para viver uma incerteza na cidade de Pemba, motivada por um grupo de terroristas localmente apelidados por Al-Sha-Baabs, que se fazem sentir na zona norte da província de Cabo Delgado desde 2017.
A exibição será seguida de debate com as participações de Elísio Bajone (Cineasta), Catarina Casimiro Trindade e Tassiana Tomé (Mukadzi - Colaboratório Feminista).
(28 de Maio, às 18h00 na Fundação Fernando Leite Couto)