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Moçambique perde, anualmente, cerca de 200 milhões de USD, devido à exploração ilegal de madeira. Quem o diz é o Ministério da Terra e Ambiente, por ocasião do Dia Internacional da Floresta, que se celebra esta segunda-feira, sob o lema “restauração da floresta: um caminho para recuperar o bem-estar”.
Em comunicado de imprensa, a instituição admite tratar-se de um valor significativo, que contribuiria para alavancar o desenvolvimento social e económico do país, em especial das zonas rurais. Porém, não avança as razões que concorrem para a “chacina” das florestas e muito menos os projectos em curso para reverter a situação.
Na nota enviada à “Carta”, o Ministério da Terra e Ambiente diz ainda que o país perde, anualmente, cerca de 219.000 hectares de floresta, em consequência de práticas nocivas ao ambiente, com destaque para a agricultura itinerante, a expansão urbana, exploração ilegal, mineração e a produção de combustíveis lenhosos.
A instituição sublinha que as florestas ocupam cerca de 32 milhões de hectares, o que corresponde a cerca de 40% da área total do país, sendo que 17,2 milhões de hectares têm potencial para a produção de madeira.
Refira-se que Moçambique conta com 1.003 operadores florestais, dos quais 225 (22%) operam em regime de concessão e 778 (78%) em regime de licença simples. O sector emprega cerca de 14 mil trabalhadores. (O. Omar)
