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segunda-feira, 06 maio 2019 09:30

Moçambicanos recorrem mais à banca móvel que tradicional

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na semana finda, indicam que, até 2017, a população moçambicana recorria aos serviços financeiros móveis (mkesh, m-pesa, e-mola, etc.) que aos tradicionais. Até há dois anos, diz o INE, 11,7 por cento da população tinha contas na banca móvel contra 9,3 por cento de contas bancárias abertas na banca tradicional.

 

Nestes números, a zona urbana representava 25,9 por cento da população com contas móveis contra 4 por cento da população rural. No entanto, dados do INE indicam que dos 9,3 por cento da população com contas na banca tradicional, apenas 20,5 por cento é da área urbana e 3,2 por cento da zona rural.

 

Em relação ao sexo que mais conta bancária tem, o INE confirmou que os homens continuam na liderança com 14,1 por cento nos serviços móveis e 12,2 por cento na banca tradicional. Por sua vez, a percentagem de mulheres com contas na banca móvel era 9,5 por cento, enquanto na banca tradicional era de 6,6 por cento.

 

Em termos de crédito contraído numa instituição financeira, até 2017, o INE afirma que apenas 1,6 por cento da população tinha recorrido a estes serviços, sendo que os homens representavam 2,2 por cento contra 1 por cento das mulheres. A zona urbana, como é de esperar, lidera com 3,3 por cento contra 0,6 por cento da população rural.

 

No seu relatório, o INE revela ainda que o PIB per capita reduziu de 458 USD, em 2007, para 453 USD, em 2017. O PIB per capita é o produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes de um país, incluindo crianças e bebés registados nas estatísticas nacionais. (A. Maolela)

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