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quinta-feira, 09 maio 2019 07:57

Crescem as receitas nas Áreas de Conservação

As receitas das Áreas de Conservação, provenientes do turismo contemplativo nos parques e reservas nacionais e do turismo cinegético nas coutadas oficiais e blocos de caça na zona tampão da Reserva Nacional do Niassa, tendem a crescer. Só no ano passado, de acordo com os dados do Ministério da Cultura e Turismo, o Estado encaixou 141 milhões de Mts, contra 95 milhões arrecadados em 2017 e 83 milhões registados em 2016.

 

Desagregando, as coutadas com uma área de 42 Km2 são o sector que mais produziu receitas, em 2018, tendo contribuído em 86 milhões de Mts, correspondentes a 61,09 por cento do total das receitas.

 

Depois das coutadas, os parques são o segundo sector que mais drenou receitas ao Estado moçambicano em 2018. Com uma área total de 37 Km2, a contribuição desse sector foi de 23 milhões de Mts, equivalendo a 30,04 por cento do total das receitas. Nesse sector, o destaque vai para o Parque Nacional de Bazaruto que, sozinho, contribuiu em pouco mais de 26 milhões de Mts, o que equivale a 18,5 por cento do total da receita das áreas de conservação.

 

No entanto, o maior parque nacional do país, o da Gorongosa, com uma área de 3.770 Km2, produziu apenas 5.7 milhões de meticais, correspondente a 0,39 por cento do total das receitas.

 

Em seguida, alistam-se as reservas nacionais que, no seu todo, ocupam uma área de 55.078 Km2. Neste sector, o Estado lucrou mais de 11 milhões de Mts, representando 8,01 por cento de toda a receita do ano passado. Aqui, o destaque vai para a Reserva de Maputo, que por si só contribuiu em mais de 9 milhões de Mts, equivalentes a 6,8 por cento do total da receita.

 

Por fim, há as outras áreas que renderam ao Estado 445 mil Mts, correspondendo a 0,31 por cento de toda a receita das áreas de conservação do ano passado. (Evaristo Chilingue)

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