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A informação foi facultada pelo Director do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e membro da Comissão Organizadora, Jorge Mafuca, falando, esta quinta-feira, em Maputo, numa formação sobre o evento, destinada a jornalistas.
Para Mafuca, os 86 por cento de preparação explicam-se pela confirmação da maioria dos convidados (442, dos 624 convidados previstos), com destaque para o Presidente da República, Filipe Nyusi, dois representantes dos Governos das Maurícias e da Ilha do Zanzibar.
Das confirmações, o enfoque vai também para 17 embaixadores, dos 43 previstos; 20 organizações internacionais, das 35 esperadas; 63 oradores, dos 70 convidados; e mais outros 310 participantes não especificados, dos 400 previstos.
“Estamos, neste momento, a fechar o programa. O orçamento está praticamente fechado, graças à mobilização do financiamento junto dos parceiros de cooperação e sector empresarial nacional”, acrescentou a fonte.
No total são 750 mil USD existentes para a materialização da conferência, dos quais 350 mil da Embaixada do Reino Unido, 200 mil do Banco Mundial, 90 mil da União Europeia, 30 mil do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e os remanescentes 80 mil USD provêm do sector empresarial nacional.
Denominada “Crescendo Azul”, a primeira Conferência Internacional sobre Economia Azul irá decorrer na capital do país, entre os dias 23 e 34 de Maio corrente. O evento terá como lema “Crescendo Azul: ‘Exploração Sustentável e Compartilha do Oceano” e serão debatidas questões como a governação oceânica, transportes marítimos e ecoturismo, recursos oceânicos e uso sustentável dos oceanos.
Com a Conferência, Moçambique pretende trocar experiências de modelos em curso em países com historial de sucesso na implementação de diferentes áreas da Economia Azul, bem como promover a investigação e tecnologia para o desenvolvimento do sector na região.
Igualmente, pretende identificar linhas de actuação conjunta que contribuam para acelerar a concretização dos compromissos nacionais, regionais e internacionais assumidos pelos países da região Ocidental do Oceano Índico. O país pretende, ainda, colocar a conservação da biodiversidade como factor de desenvolvimento sustentável com base no Oceano. (Evaristo Chilingue)
