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Actualizado de Segunda a Sexta

BCI
segunda-feira, 20 maio 2019 14:53

Volume de carga manuseada nos portos nacionais cresce 35%

A carga manuseada nos portos nacionais conheceu um crescimento de cerca de 35%, no presente quinquénio. Em 2018, os portos moçambicanos manusearam cerca de 46 milhões de toneladas, contra cerca de 34 milhões em 2014.

 

Do ponto de vista de contribuição de cada unidade portuária, o Porto de Maputo destaca-se, quer no volume da carga manuseada, quer na consolidação dos seus ritmos de crescimento, durante o quinquénio. Só em 2018, de um total de 46 milhões de toneladas manuseadas em todos os portos nacionais, o Porto de Maputo manuseou cerca de 19.5 milhões de toneladas, o equivalente a cerca de 42%.

 

 

Esta informação foi revelada esta segunda-feira, 20 de Maio, pelo ministro dos Transportes e Comunicações, quando procedia à inauguração de cinco simuladores de guindastes, para a formação de operadores de máquinas, no futuro Centro de Formação Portuária do Porto de Maputo.

 

O investimento neste equipamento tecnológico, dotado de softwares que permitem a simulação de operação de máquinas consoante as necessidades do porto, enquadra-se na estratégia de formação profissional da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC). 

 

Na ocasião, Carlos Mesquita referiu que os simuladores, ora inaugurados, sinalizam uma decisão muito importante para o desenvolvimento da actividade de formação portuária: “É nossa expectativa que contribuam para a melhor profissionalização dos trabalhadores, para atingirem cada vez mais melhores índices de eficiência do Porto de Maputo”, disse.

 

O governante encorajou os gestores da MPDC a implementarem a sua estratégica iniciativa de criação de um centro de ensino técnico-profissional para operadores portuários, que vai colmatar não só as necessidades do Porto de Maputo, mas de todos outros operadores portuários do País.

 

“Nessa perspectiva, exortamos a todos os intervenientes do ramo portuário a se juntarem e acarinharem esta iniciativa da MPDC, formando as necessárias sinergias, para evitar a duplicação de esforços na área de formação portuária que temos verificado, desde o encerramento da Escola Ferro-Portuária, em 2002”, frisou.

 

A ausência de uma unidade de formação no País, conforme sustentou Carlos Mesquita, leva a que cada gestor portuário invista na formação de técnicos especializados para operarem equipamento portuário, suportando os elevados custos e demais constrangimentos daí decorrentes. (Carta)

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