Citando o semanário Savana, “Carta” escreveu ontem que numa recente Assembleia Geral, o acionista do Moza Banco, a Moçambique Capitais (que esteve na origem da criação do banco mas perdeu sua posição maioritária com a intervenção do Banco de Moçambique em 2016) havia “chumbado” a recondução do gestor João Figueiredo para o cargo de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva daquela instituição financeira, “devido aos resultados negativos apresentados pelo banqueiro, de 2016 a 2019”.
Uma fonte do Moza disse ontem à “Carta” que isso não era verdade. E partilhou a parte relevante da acta da Assembleia Geral, realizada na segunda feira da semana passada, onde se pode ler a exacta posição da Moçambique Capitais:
“Passando a palavra à representante da Moçambique Capitais, a mesma pronunciou-se como se segue: ‘A Moçambique Capitais não tem objecção quanto à proposta em análise, relativamente à Mesa da Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal; Porém, manifesta preocupação quanto à proposta relativa à administração e gestão do Moza, designadamente pelo facto de o Conselho de Administração ser composto por um único Administrador Executivo e dois não-Executivos”. (Carta)