A inflacção em Moçambique (2018) foi de apenas 3,52%, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), baseados nos índices de preços ao consumidor das três maiores cidades (Maputo, Nampula e Beira). Apesar dos temores de uma gritante especulação durante a recente época festiva, a inflacção em Dezembro foi de apenas 0,37%. Houve alguns aumentos de preços no mês, nomeadamente feijão manteiga (24,9%), peixe seco (20,6%), tomate (12,1%), coco (6,1%), cebola (2,6 %) e vinho (9,9 %).
Apesar da tendência de agravamento nestes produtos, o preço da maioria dos bens permaneceu estacionário ou caiu, com destaque para a queda nos preços de peixe fresco (3,9%), limões (24,2%) e petróleo (0,8%). Uma taxa anual de 3,52 % pode ser considerada uma vitória significativa na luta do Banco de Moçambique para controlar a inflacção. Recorde-se, em 2017, a inflacção foi de 5,66% e, em 2016, atingiu 25,26%.
Ao longo do ano, a inflacção permaneceu baixa. Chegou a 1% num único mês. Em dois meses, Junho e Julho, a inflacção foi negativa, com uma queda de preços de 0,12 e 0,18. As tendências da inflacção foram diferentes nas grandes três cidades: é mais caro viver em Maputo do que noutras partes do país. A inflacção em Maputo (2018) foi de 4,33 %. Na Beira, foi de 3,76%, e em Nampula, 1,74 %. (Carta)