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Maputo -

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BCI
segunda-feira, 23 novembro 2020 05:53

“Máquina da Justiça” volta ao local onde Agostinho Vuma foi baleado e, desta vez, com Salimo

A avenida Josina Machel, arredores na Cidade de Maputo, esteve a meio da manhã deste domingo, momentaneamente “encerrada” ao trânsito. A “máquina da justiça” montou acampamento no escritório da empresa do Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, para a reconstituição do crime.

 

Agostinho Vuma foi, recorde-se, baleado no passado dia 11 de Julho por “desconhecidos”, quando saía da sua empresa privada, sita na retromencionada avenida. Cerca de quatro meses depois do atentado, uma equipa conjunta, composta por várias especialidades da polícia, o Serviço Nacional de Investigação Criminal e ainda magistrados do Ministério Público, escalou o local para reconstituição do crime que chocou a sociedade moçambicana. 

 

Entretanto, na equipa que esteve a trabalhar nas instalações, onde funcionam os escritórios de Agostinho Vuma, esteve o “Salimo”, um famoso "serial killer" da praça, indivíduo que se acredita ter sido o autor dos disparos que atingiram o presidente daquela agremiação empresarial.

 

Salimo é nome que, de acordo com uma testemunha ocular, foi pronunciando por Agostinho Vuma momentos antes de ser alvejado a tiros.

 

Salimo, um atirador de excelência, conhecido por prestar serviços à classe empresarial, foi recolhido pelas autoridades policiais dias depois do atentado ao Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.    

 

No entanto, Agostinho Vuma, em conferência de imprensa convocada para abordar as nuances do atentado, afastou a possibilidade de ter pronunciado o nome “Salimo”. O presidente da CTA disse também que abandonou o local do atentado consciente, de tal sorte que até teve a destreza de dar instruções sobre como se conduzia a sua luxuosa viatura e orientar o estacionamento quando chegou a uma unidade hospitalar privada, onde foi submetido à intervenção cirúrgica.

 

Aliás, Agostinho Vuma exigiu, à data, que os órgãos da administração da justiça esclarecessem, e com a devida celeridade, o caso, vincando que daria o seu fervoroso contributo para o esclarecimento do mesmo. (Carta)

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