Não basta ser uma empresa ou instituição empregadora, é necessário que haja políticas e estratégias que estimulem um ambiente de trabalho excepcional, priorizando o bem-estar e a satisfação do trabalhador. É pensando nestes pressupostos que, pela terceira vez, a Tempus Global Group distinguiu 39 organizações que se destacam em Moçambique naquilo que a organização chama de Proposta de Valor ao Consumidor (EVP).
Entre as instituições distinguidas, a MultiChoice Moçambique figura numa lista reduzida das 10 melhores organizações para trabalhar em Moçambique. A avaliação é baseada em cinco critérios, nomeadamente, Compensação e Benefícios; Carreira; Ambiente de Trabalho, Cultura Organizacional e Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal.
Para Alzira Manejo, Directora de Recursos Humanos da MultiChoice Moçambique, esta premiação que decorreu recentemente em Maputo vem celebrar a postura da empresa pela sua capacidade de regenerar-se, acompanhando a evolução, ao mesmo tempo que procura inovar, melhorar os seus valores e atingir os seus objectivos em um ambiente saudável.
“Antes de mais, a MultiChoice valoriza as pessoas, porque é delas que os objectivos da empresa dependem para serem alcançados, ciente de que as características valorizadas mudam ao decorrer do tempo, pois as pessoas vivem uma eterna busca pela realização e carreira”, aponta Manejo.
Alzira Manejo acredita muito na comunicação como sendo fundamental para uma boa gestão e para um bom ambiente de trabalho. “Procuro ser sempre clara e dar o devido retorno, apontando os objectivos que justifiquem as nossas acções, para além de adoptar uma postura flexível e liderar pelo exemplo”, acrescenta.
A MultiChoice preocupa-se em desenvolver uma boa cultura organizacional e um ambiente de trabalho saudável e inspirador, ciente de que o local laboral é onde os colaboradores passam a maior parte do seu tempo.
“Nós fazemos, por exemplo, avaliação de desempenho para acompanhar o desenvolvimento do trabalhador, capacitá-lo para poder exercer as suas funções com excelência”, partilha a gestora, acrescentando que “damos aos colaboradores muitos benefícios que muitas outras empresas não dão e temos sempre atenção para a questão de carreira, onde é comum alguém começar como um agente de ‘call center’ e terminar como um director.”
De acordo com Manejo, para terminar, a distinção da Tempus Global Group serve como uma “lufada de ar fresco” para os trabalhadores, à medida que veem renovado o compromisso da empresa em oferecer melhores condições de trabalho, e, enquanto directora de Recursos Humanos, sente-se lisonjeada por este prestigiante prémio.
Refira-se que esta distinção se enquadra na 3ª. edição do ‘Elite Employer’, um programa da Tempus Global Group que tem como base os dados mensuráveis da Pesquisa Nacional de Benefícios e Gestão de Capital Humano. Trata-se do maior estudo de benefícios já feito em Moçambique que, nesta edição, avaliou cinco pilares do EVP de mais de 200 organizações.
O BCI apoiou, mais uma vez, o programa "O Poder do Network", que teve lugar no sábado (25), na capital do país, e que já vai na sua 2ª edição. O apoio insere-se no âmbito da parceria entre o Banco e a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
Tido como um dos maiores eventos de networking do mundo, o programa reuniu cerca de 1500 jovens, que ouviram os palestrantes e empresários moçambicanos, nomeadamente Lineu Candieiro, Ayaz Hassan e Nilza Chipe; e os brasileiros Bruno Avelar, Davi Braga, Mayra Cardi, Carlinhos Malaquias, e Thiago Nigro, por cerca de 10 horas.
O denominador comum entre as apresentações foi a partilha de conselhos úteis rumo ao sucesso, tais como sair da zona de conforto, ser ousado, a vontade de mudar, a atitude, o sentido de organização, os cuidados com a imagem, entre outros. Para o efeito cada palestrante testemunhou experiências pessoais vividas, os momentos altos e baixos que, segundo referiram, devem ser encarados como parte do percurso e não fatalidades. Sobretudo, como afirmou Bruno Avelar, desistir não é regra, e nenhum percalço presente deve servir de mote para definir o que a pessoa é.
Segundo a organização, o sucesso do programa deixa augurar a realização de outras edições futuras.
O Candidato Presidencial da Frelimo às próximas eleições, Daniel Francisco Chapo, visitou ontem o antigo Chefe de Estado moçambicano e Presidente Honorário da Frelimo, Armando Guebuza. No encontro os dois passaram em revista os assuntos que marcam a actualidade nacional, bem como partilharam ideias sobre a Frelimo tendo em vista as próximas eleições gerais.
Recorde-se que Armando Guebuza foi também Secretário Geral da Frelimo e Presidente do mesmo Partido. Daniel Chapo é Secretário Geral Interino da Frelimo e candidato presidencial daquela formação política. Uma fonte do partido disse que o encontro serviu como momento de reflexão conjunta sobre o país, mais concretamente sobre as próximas eleições e o próximo ciclo de governação.
Uma das abordagens de Daniel Chapo no seu discurso político tem a ver com a valorização e auscultação dos combatentes de luta de libertação nacional, e não só, mas também de todos aqueles que tem experiência na gestão do país no geral e do partido Frelimo em particular.
Para Daniel Chapo é importante que “jovens, mulheres, homens de todas idades se juntem em prol do desenvolvimento do país, por isso nós queremos ser um governo de todos, que aposta na inclusão e valoriza os mais velhos”.
A Millennium Challenge Account Moçambique (MCA-Moçambique), entidade pública de natureza autónoma recentemente criada pelo Conselho de Ministros para coordenar a implementação do Segundo Compacto para Moçambique, assinou na última sexta-feira, em Maputo, dois acordos de parceria, com igual número de parceiros, no contexto da sua estratégia de implementação da iniciativa ‘Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática’, um dos seus três projectos.
Com um envelope global de USD 144.000.000,00 (centro e quarenta e quatro milhões de dólares norte-americanos), dos quais USD 100.000.000,00 (cem milhões de dólares norte-americanos) são donativo da agência Millennium Challenge Corporation (MCC) e o remanescente – USD 44.000.000,00 (quarenta e quatro milhões de dólares norte-americanos) – comparticipação dos próprios parceiros, a implementação será efectivada pela Fundação para a Conservação da Biodiversidade (Biofund), uma entidade privada de direito moçambicano, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, e pelo Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul), um mecanismo financeiro do Governo, que trabalha em parceria com diversas entidades públicas e privadas, bem como com a sociedade civil, nomeadamente em iniciativas de exploração sustentável das águas interiores, mar e linha costeira, ambas seleccionadas em concurso público internacional.
A ser implementado na Zambézia, o foco geográfico do Segundo Compacto, com algumas acções previstas para as províncias de Sofala e Nampula, ao longo da Bacia de Sofala, o Projecto Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática foi desenvolvido em co-parceria, que contou com o envolvimento de peritos do Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II (GDC-II), instituição que está em processo de extinção e a ser substituída pela MCA-Moçambique, e da agência MCC.
A Biofund e o ProAzul, engajados há cerca de dois anos, através de um concurso público internacional, foram, igualmente, parte do processo, que compreendeu, de entre outros, a realização de dois seminários de co-implementação.
Discursando na cerimónia realizada na última sexta-feira, Max Tonela, Ministro da Economia e Finanças, que, por inerência de funções, é Presidente do Conselho de Administração da MCA-Moçambique, disse acreditar que a implementação das acções integradas no Projecto Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática irá provar que a opção pela co-criação foi uma decisão acertada.
“Tanto a Biofund como o ProAzul já trabalham na temática deste projecto, pelo que a sustentabilidade dos resultados a serem alcançados está, à partida, assegurada. E esperamos que a gestão seja feita de forma rigorosa e transparente, com a necessária disponibilização proactiva da informação que seja de interesse público”, sublinhou Max Tonela.
Por sua vez, Peter H. Vrooman, Embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Moçambique, disse, na ocasião, o seguinte: “Acabámos de assinar uma subvenção do povo americano para restaurar esta costa de mangais que já foi formidável e se estende através de dez distritos desde Marromeu até Angoche. Esta parceria assenta sobre a expectativa da transparência, inclusão e impacto”.
Tecnicamente, o Projecto Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática começa com a questão da sustentabilidade dos resultados assegurada, uma vez que a implementação será auspiciada pela Biofund e pela ProAzul, duas organizações da área que, aliás, até irão comparticipar financeiramente. Outras organizações das áreas cobertas, quer sejam de âmbito nacional, quer sejam de âmbito local, poderão, igualmente, dar o seu concurso, através dos dois parceiros da MCA-Moçambique.
Na cerimónia de assinatura, a Biofund foi representada pelo seu Presidente do Conselho de Administração (PCA), o Prof. Narciso Matos. Representou a ProAzul o seu PCA, Simeão Lopes. Pela MCA-Moçambique os acordos foram assinados por Higino de Marrule, Coordenador Nacional do GDC-II, que funciona, neste momento, como ‘MCA Entity’.
O Acordo de Financiamento do Segundo Compacto para Moçambique foi rubricado a 21 de Setembro de 2023, em Washington D.C., pelos Governos de Moçambique, representado pelo Ministro da Economia e Finanças, e dos EUA, representado pela Presidente Executiva da MCC, Alice P. Albright.
Com um envelope global de USD 537.500.000,00 (quinhentos e trinta e sete milhões e quinhentos mil dólares norte-americanos), dos quais USD 500.000.000,00 (quinhentos milhões de dólares norte-americanos) foram disponibilizados pelos EUA, em forma de donativo, sendo o remanescente valor – USD 37.500.000,00 (trinta e sete milhões e quinhentos mil dólares norte-americanos) – contribuição do Governo de Moçambique, o Segundo Compacto para Moçambique compreende três projectos, nomeadamente Conectividade e Transporte Rural, Promoção do Investimento na Agricultura Comercial e Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática.
De referir que Moçambique beneficiou, de 2008 a 2013, do Primeiro Compacto, que teve como foco geográfico as províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado, na região Norte do país, e Zambézia, na região Centro. Provisão de Água, Segurança sobre a Terra e Infraestruturas fazem parte das áreas que foram cobertas pelo Primeiro Compacto.
O Millennium bim apoiou o Festival Azgo, o mais conceituado festival internacional de artes de Moçambique, que se realizou nos dias 24 e 25 de Maio no Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza, Marracuene. Instalado em “nova casa” e com mais atractivos, a edição deste ano decorreu novamente sob o lema “Afrofuturismo” e celebrou o Dia de África.
A edição de 2024 do festival, que se realizou pela primeira vez no Município de Marracuene, incluiu concertos para todos os gostos e preferências, dos mais populares aos alternativos e de Moçambique ao mundo. A estreia no novo espaço foi também uma oportunidade para o festival criar públicos, levando produção cultural de qualidade a jovens e trabalhadores dos bairros suburbanos de Maputo, de Marracuene e da Matola.
O festival foi também um momento de afirmação e de celebração do Dia de África, que se assinalou no segundo dia, com diversas manifestações artísticas e culturais.
O novo recinto do festival acolheu um acampamento, bem como uma feira de gastronomia e outra de negócios, dedicada ao sector criativo, tendo em vista criar intercâmbio e gerar mercado para projectos, profissionais e empresas.
Actuaram no festival Humberto & Twenty Fingers, a diva do zouk Monique Seka (Costa do Marfim), os continuadores de um legado Nelson e Tânia Chongo, os urbanos GranMah, os reis do amapiano De Mthuda (África do Sul), o guardião da memória colectiva Wazimbo (Moçambique), os africaníssimos Bholodja (eswatini) e Cheny wa Gune (Moçambique), o calor e vibração dos DJ’s Dilson e DJ V (Moçambique), entre outras figuras sonantes da música.
Para o Millennium bim, manifestações artísticas como o Festival Azgo são fundamentais para o desenvolvimento e afirmação da indústria criativa e cultural de Moçambique. Nesse sentido, o banco entende como sua missão apoiar e assegurar a promoção dos artistas e projectos, criando condições para a sua projecção nacional e internacional.
Para a administradora-executiva do Millennium bim, Liliana Catoja, “é com elevada honra e satisfação que apoiamos esta XI edição do Festival Azgo, que, tal como a nossa instituição, inova continuamente e contribui para a democratização do acesso à cultura. A diversidade, a cultura, a música, a arte nas suas mais variadas formas que caracterizam o festival Azgo, enquadram-se no nosso ideal de banco que apoia a cultura e promove a projecção artística de forma contínua e sustentável”.
O apoio ao Festival Azgo insere-se no Programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique pra Mim”, do Millennium bim, cuja acção está centrada em projectos relacionados com a Educação e Cultura, Desporto infantil/juvenil, Voluntariado Empresarial, Saúde e Desenvolvimento Comunitário e Meio Ambiente. Apostando sempre no desenvolvimento de projectos contínuos e sustentáveis por todo o território nacional.
O Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK) e o Fundo de Energia, EP (FUNAE, FP) rubricaram, recentemente, um Protocolo de Cooperação que visa o desenvolvimento de acções para a electrificação das comunidades localizadas na área do projecto, na Província de Tete, com vista a promover o desenvolvimento económico local e reduzir a disparidade energética.
As duas instituições acordaram como principais áreas de intervenção, o desenvolvimento de mini-redes e sistemas solares residenciais e públicos em áreas remotas não abrangidas pela rede nacional de energia.
O acordo prevê o desenvolvimento e instalação de microsistemas de soluções energéticas para fornecimento de energia eléctrica, através de fontes renováveis, às comunidades.
As potenciais áreas de coordenação incluem também a capacitação e treinamento de técnicos locais para operar e manter infra-estruturas a serem instaladas, no âmbito do presente protocolo, garantindo a sustentabilidade dos sistemas implantados a longo prazo, acesso ao financiamento, pesquisa e desenvolviemento, políticas e regulamentação.
A sensibilização e engajamento das comunidades locais, sobre os benefícios da electrificação fora da rede, faz parte do acordo com vista a incentivar a participação e o apoio das populações.
O protocolo foi assinado pela Presidente do Conselho de Administração do FUNAE, Isália Munguambe Dimene e o Director Geral do GMNK, Carlos Yum, durante o 9º Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, realizado recentemente em Mossuril, na Província de Nampula.
O protocolo é parte integrante do Programa de Desenvolvimento Social (PDS), uma iniciativa do GMNK, que visa mitigar as principais necessidades e potenciar a melhoria dos Índices de Desenvolvimento Humano e Social das comunidades da área do projecto, através de acções ou intervenções-chave de impacto imediato de aumento do acesso à energia, água, saúde e educação.
Para a elaboração do PDS, foi feita uma avaliação das necessidades específicas de cada comunidade, para conhecer a sua situação socio-económica, identificar o tipo e o estado das infra-estruturas comunitárias e sociais actualmente existentes, de forma a providenciar uma imagem abrangente da situação das comunidades afectadas, bem como as suas necessidades e pontos fortes em áreas específicas.
Ao longo da elaboração do PDS foram realizadas consultas significativas, mais de 1.800 entrevistas comunitárias e grupos focais, como líderes comunitários, chefes dos postos administrativos e das localidades, entrevistas com instituições locais do governo, administração e serviços distritais.(Carta)