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Redacção

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem um “acordo técnico” com o Governo de Moçambique sobre políticas económicas para concluir a quarta avaliação ao programa de assistência ao país, que permitirá desembolsar mais 55,9 milhões de euros.

 

“As autoridades moçambicanas e a equipa do FMI chegaram a um acordo a nível técnico sobre políticas económicas para concluir a quarta avaliação do acordo ECF [Facilidade de Crédito Alargado - ECF], de Moçambique. Uma vez aprovado pela administração do FMI e concluído pelo conselho executivo, Moçambique terá acesso imediato a DSE 45,44 milhões [55,9 milhões de euros]”, referiu Pablo Lopez Murphy, citado num comunicado do FMI sobre a conclusão da missão que liderou em maio, em Moçambique.

 

A terceira avaliação a este programa, a 36 meses, feita em janeiro, concluiu a terceira avaliação, libertando então a terceira tranche, de 60,7 milhões de dólares (56,6 milhões de euros), para apoio orçamental. Na altura, os desembolsos totais a Moçambique ao abrigo deste ECF elevaram-se a cerca de 273 milhões de dólares (254,7 milhões de euros).

 

“Uma reunião do conselho está prevista para a primeira quinzena de julho”, antecipou ainda Pablo Lopez Murphy, sobre a decisão de libertar a quarta tranche.

 

Após esta quarta avaliação, que decorreu em maio, em Moçambique, a equipa do FMI concluiu que o crescimento económico do país “está projetado em 4,3% em 2024”, esperando que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) fora do setor mineiro “acelere de 2,2% em 2023 para 3,5% em 2024, um nível moderado, à medida que as condições financeiras restritivas continuam a pesar sobre a atividade económica”.

 

“As perspetivas de médio prazo para o setor extrativo são fortes, uma vez que se espera que os grandes projetos de GNL [Gás Natural Liquefeito] retomem as atividades”, descreveu Murphy, na mesma declaração.

 

Sobre o desempenho do programa ECF com Moçambique, o líder da equipa do FMI referiu que tem sido positivo e que as discussões com as autoridades moçambicanas centraram-se em áreas principais, como a consolidação orçamental contínua, que “é vital para reduzir as necessidades de financiamento interno e conter as vulnerabilidades da dívida pública”.

 

“Com as expectativas de inflação bem ancoradas, a consolidação orçamental em curso e o fraco crescimento não mineiro, justifica-se uma maior flexibilização gradual da política monetária. Os esforços sustentados para fortalecer as instituições, melhorar a governação e aumentar a transparência são importantes para reduzir as vulnerabilidades à corrupção, promover o investimento privado, apoiar a produção interna e fortalecer a posição do setor externo”, descreveu.

 

Acrescentou que importantes medidas de reforma, a implantar pelo Governo moçambicano em diversas áreas, “visam reforçar o cumprimento das obrigações fiscais, alcançar uma prestação de serviços públicos mais rentável, melhorar a transparência dos contratos públicos, proteger as despesas dos mais vulneráveis e melhorar a gestão e supervisão das empresas públicas”.

 

Este programa ECF foi aprovado em maio de 2022 e prevê um financiamento total de 456 milhões de dólares (416,2 milhões de euros) a Moçambique.

 

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, reconheceu em abril o bom desempenho da economia moçambicana, depois de receber, em Washington, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

 

“Nós temos um programa ativo com Moçambique e estou agradada por ver que a situação fiscal do país reforçou-se, o crescimento está em alta e a inflação em baixa, as reservas estão fortes”, apontou.

 

Ao lado do Presidente moçambicano, com quem se reuniu durante mais de 30 minutos na sede da instituição financeira, na capital norte-americana, Kristalina Georgieva acrescentou que o resultado deste desempenho tem sido a construção de instituições fortes, colocando em prática boas políticas.(Lusa)

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O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Moçambique, Celso Correia, disse sexta-feira que o país tem condições para ser “um ator” no mercado internacional de café, defendendo a necessidade de mais investigação e investimentos naquela cultura agrícola.

 

Celso Correia falava durante a abertura da primeira edição do Festival do Café, que decorre em Maputo.

 

“O café moçambicano é orgânico, respondendo à demanda do mercado internacional, onde o consumidor é cada vez mais interessado por produtos orgânicos, e constituindo uma oportunidade para o país entrar como um ator” no mercado internacional, afirmou.

 

Moçambique está bem posicionado na classificação internacional, uma vez que o café produzido no país está qualificado na “classe de cafés especiais”, prosseguiu Celso Correia.

 

Esse patamar, continuou, pode colocar o produto moçambicano na “classe de cafés raros”.

 

O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural apontou a aposta na importância da cultura de café na conservação da biodiversidade como outra vantagem de Moçambique no mercado global, uma vez que esta abordagem tem merecido uma grande atenção de organizações internacionais com influência no mercado do café.

 

No campo social, a produção em Moçambique começa a ganhar importância, porque é atualmente fonte de renda para cerca de cinco mil pequenos agricultores e envolve 15 empresas, afirmou.

 

“Com a adesão [de Moçambique]  à Organização Internacional do Café, assinada em Junho de 2023 em Londres, está aberta uma oportunidade para atrair investimento e assistência técnica para o desenvolvimento de uma indústria nacional do café, que pretende se posicionar no mercado global de forma competitiva”, sublinhou o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

 

A diretora-executiva da Organização Internacional do Café, Vanúsia Nogueira, também considerou que Moçambique tem potencial para vir a tornar-se num grande produtor e exportador de café, porque dispõe de espécies de grande qualidade, e existe um compromisso abrangente entre entidades relevantes na aposta nesta cultura.

 

“Há aqui em Moçambique regiões com grande potencial para a produção de café”, disse Vanúsia, brasileira oriunda de uma família com grande tradição na produção de café no país da América Latina.

 

Moçambique deve testar a viabilidade económica de espécies já identificadas, visando preparar-se para o aproveitamento do crescente mercado mundial de consumo de café, acrescentou.  

 

Citando estudos, a diretora-executiva da Organização Internacional do Café disse que pelo menos 2,5 mil milhões de “xícaras” de café são consumidas diariamente no mundo e 25 milhões de famílias estão envolvidas na produção desta cultura.(Lusa)

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O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, inaugurou hoje as obras de modernização do Aeródromo de Mueda, um marco no desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária de Cabo Delgado e de Moçambique. O projecto, liderado pelo Governo e operacionalizado pela empresa Aeroportos de Moçambique em parceria com outras entidades, visa transformar Mueda num importante centro logístico e de conectividade para o país.

 

Nos últimos meses, a pista do aeródromo foi totalmente revitalizada e ampliada para 2.400 metros de comprimento por 30 metros de largura, recebendo iluminação, sinalização, comunicação terra-ar e sistemas meteorológicos. A pista também foi recapeada, garantindo segurança e eficiência nas operações.

 

Durante a cerimónia, o Presidente Nyusi destacou a importância estratégica do projecto para o desenvolvimento logístico e a conectividade de Moçambique, impulsionando o turismo e o desenvolvimento económico da região, rica em história e potencial. A modernização do aeródromo fortalecerá a capacidade logística do país e facilitará o fluxo de passageiros e cargas, contribuindo para o desenvolvimento económico local.

 

A cerimónia contou com a presença de autoridades locais, representantes do Governo e do sector privado, que destacaram o potencial económico de Cabo Delgado e da região norte de Moçambique. O projecto faz parte de um plano mais amplo para modernizar a infraestrutura de transportes em Moçambique, buscando melhorar a conectividade e estimular o crescimento económico.

 

A cerimónia também marcou o início da construção de um novo terminal de passageiros, uma torre de controlo, um quartel de bombeiros e uma sala VIP, com previsão de conclusão até Setembro. Este é apenas um dos investimentos em curso no sector aeroportuário, que inclui a construção de um novo terminal em Inhambane, a modernização dos terminais da Beira e de Nampula e a expansão da pista de Pemba.

 

O Presidente Nyusi enfatizou que esses investimentos em infraestrutura são cruciais para o desenvolvimento económico e social do país. A integração de Mueda na rede aeroportuária nacional reforça a visão estratégica de harmonizar as vias de transporte, complementando as redes rodoviárias, ferroviárias e marítimas.

 

Este investimento representa um passo significativo na estratégia de desenvolvimento de Moçambique, promovendo a conectividade, o turismo e melhorando a qualidade de vida dos moçambicanos por meio de investimentos contínuos em infraestrutura essencial.

 

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O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, referiu que o trânsito rodoviário na Estrada Nacional Número 2 (EN2) deve registar melhoria significativa nos próximos dias, após a conclusão das obras de reabilitação no troço de 39 quilómetros, entre a vila de Namaacha e o distrito de Boane, na província de Maputo.

 

Este pronunciamento foi feito pelo governante, durante a visita de trabalho, ocorrida sexta-feira, 14 de Junho corrente, enquadrada no âmbito do quadro de monitoria do Programa Quinquenal e do Plano Económico e Social do Governo.

 

As obras de manutenção periódica, em curso na EN2, iniciaram há sensivelmente três meses, com uma extensão de 69 quilómetros, partindo da rotunda Movene, em Boane, até à vila de Namaacha, dos quais 11 quilómetros em trabalhos de grande vulto e 39 quilómetros em tapamento de buracos, com a duração de um ano, cuja execução física encontra se à 30%.

 

“Estamos satisfeitos com o nível das intervenções em curso, que vão até aos trabalhos de sub-base, como estes aqui que estamos a acompanhar, nomeadamente, a construção de valetas, a reconstrução de cerca de 11 quilómetros e o tapamento de buracos em 39 quilómetros. Nós temos estado a notar, nos últimos três ou quatro anos, muito tráfego pesado que está a sair da EN4 para a EN2, daí que estamos a preparar o troço para responder a esta demanda com eficiência e segurança, de certo modo, evitando a degradação que temos estado registar, porque o tráfego é pesado, é frequente e é constante”, explicou Carlos Mesquita.

 

Num outro desenvolvimento, Carlos Mesquita reafirmou que prossegue a intenção de concessionar a EN2, por ser uma política que o Governo tem de trazer ao sector empresarial e privado nacional, particularmente, e não só, mas também a envolver-se mais nos investimentos do sector de estradas.

 

“Nós precisamos ter muita cautela e há trabalhos que estamos a fazer para ver que há estradas que têm tráfego e têm viabilidade para serem concessionadas e o sector privado quando entra está a ver lucros, tem que ser assim, mais Carlos Mesquita: "Evolução das obras da EN2 visa melhorar e responder à demanda do tráfego pesado"

 

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, referiu que o trânsito rodoviário na Estrada Nacional Número 2 (EN2) deve registar melhoria significativa nos próximos dias, após a conclusão das obras de reabilitação no troço de 39 quilómetros, entre a vila de Namaacha e o distrito de Boane, na província de Maputo.

 

Este pronunciamento foi feito pelo governante, durante a visita de trabalho, ocorrida sexta-feira, 14 de Junho corrente, enquadrada no âmbito do quadro de monitoria do Programa Quinquenal e do Plano Económico e Social do Governo.

 

As obras de manutenção periódica, em curso na EN2, iniciaram há sensivelmente três meses, com uma extensão de 69 quilómetros, partindo da rotunda Movene, em Boane, até à vila de Namaacha, dos quais 11 quilómetros em trabalhos de grande vulto e 39 quilómetros em tapamento de buracos, com a duração de um ano, cuja execução física encontra se à 30%.

 

“Estamos satisfeitos com o nível das intervenções em curso, que vão até aos trabalhos de sub-base, como estes aqui que estamos a acompanhar, nomeadamente, a construção de valetas, a reconstrução de cerca de 11 quilómetros e o tapamento de buracos em 39 quilómetros. Nós temos estado a notar, nos últimos três ou quatro anos, muito tráfego pesado que está a sair da EN4 para a EN2, daí que estamos a preparar o troço para responder a esta demanda com eficiência e segurança, de certo modo, evitando a degradação que temos estado registar, porque o tráfego é pesado, é frequente e é constante”, explicou Carlos Mesquita.

 

Num outro desenvolvimento, Carlos Mesquita reafirmou que prossegue a intenção de concessionar a EN2, por ser uma política que o Governo tem de trazer ao sector empresarial e privado nacional, particularmente, e não só, mas também a envolver-se mais nos investimentos do sector de estradas.

 

“Nós precisamos ter muita cautela e há trabalhos que estamos a fazer para ver que há estradas que têm tráfego e têm viabilidade para serem concessionadas e o sector privado quando entra está a ver lucros, tem que ser assim, mais depois, há outras estradas com pouco tráfego que devem continuar a ser mantidas, porque nós temos população do outro lado e é preciso criar condições para a população ser assistida”, concluiu Carlos Mesquita.

 

Durante o briefing com a imprensa, Mesquita realçou que as obras da EN4, no troço Novare até ao Nó de Tchumene, estão actualmente numa fase avançada dos trabalhos, que vão permitir maior fluidez e fez notar que já estão em curso as obras de construção das serventias. Esta intervenção faz parte do projecto da TRAC, cujo contrato termina em Fevereiro de 2028.

 

Durante o briefing com a imprensa, Mesquita realçou que as obras da EN4, no troço Novare até ao Nó de Tchumene, estão actualmente numa fase avançada dos trabalhos, que vão permitir maior fluidez e fez notar que já estão em curso as obras de construção das serventias. Esta intervenção faz parte do projecto da TRAC, cujo contrato termina em Fevereiro de 2028. (Carta)

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A Cornelder de Moçambique, através do seu Terminal de Carga geral, fixou, recentemente, um novo recorde na produtividade de embarque de blocos de granito, ao alcançar uma produtividade bruta média diária de 6,357 toneladas, o que supera a média geral de 3,400 toneladas diárias. A operação foi realizada em 39 horas, entre os dias 28 e 29 de Maio último e, no total, foram embarcadas 10,374 toneladas.


De acordo com fonte da Cornelder, a produtividade alcançada, no navio True Mariner, é resultado de "mudanças estruturais implementadas na forma de planificar e executar operações deste género, com um plano de estivagem desenhado de forma minuciosa, em conjunto entre o Terminal e o Supercargo, uma melhor coordenação entre as operações de cais e a área de armazenamento e uma melhor organização e localização dos blocos de granito no parque".


Pesaram ainda, para o alcance destes resultados, a excelente performance dos equipamentos recentemente adquiridos pela Cornelder de Moçambique, frutos do contínuo investimento na modernização da frota. 

 

Os modernos tractores de terminal, atrelados especiais e empilhadeiras de garfo de grande dimensão, assim como a dinâmica resultante da aplicação do novo Sistema Operativo de Gestão do Terminal foram cruciais para o alcance deste marco, acrescentou a mesma fonte. (Carta)

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A província do Niassa deve ser vista como um polo estratégico de desenvolvimento e produção da riqueza nacional, pois tem uma extensa terra para a prática da agricultura. Por esta razão, Daniel Francisco Chapo, candidato presidencial da FRELIMO, garante que, se for eleito nas eleições de 9 de Outubro próximo, vai continuar a trabalhar para tornar Niassa cada vez mais produtiva, pois já provou o seu enorme potencial.

 

“Como sabem, Niassa é uma das províncias mais produtivas de que dispomos, como país. Quem quer realmente comer uma batata bem saborosa tem que comer batata do Niassa. Sei ainda que aqui no Niassa temos cerca de 22 variedades de feijão. Não há nenhuma outra província do país que tenha feijão como do Niassa”, reconheceu Daniel Chapo.

 

Daniel Chapo foi apresentado esta quinta-feira, pelo Presidente da FRELIMO e Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, aos eleitores, membros e simpatizantes da FRELIMO na província do Niassa. “Niassa é neste momento o maior produtor de amêndoas do mundo, por isso vai continuar a ser uma das apostas da agricultura”, referiu.

 

O candidato presidencial da FRELIMO recordou que viveu durante dez anos na província de Nampula, contudo, Niassa foi sempre o principal fornecedor de batata ou feijão de qualidade. “Não me esqueço que quando queria realmente batata de verdade tinha que comer batata do Niassa, quando queria comer feijão, aquele feijão preto fresquinho, saboroso era do Niassa. Hoje também já produz muita fruta. Niassa produz morango, almoçamos e comemos morango bem mais saboroso”, disse.

 

Por estas e outras razões, Chapo referiu que, caso seja eleito em Outubro próximo, vai continuar a apostar no Niassa não só na agricultura, mas também na indústria. "Niassa precisa de fábricas porque produz muito. Se esta produção não é processada, ela apodrece e os nossos produtores, que estão neste momento a trabalhar dia e noite, como não conseguem conservar, ficam no prejuízo porque tudo acaba apodrecendo”.

 

Relativamente às estradas e circulação ferroviária, Chapo promete melhoria com vista a permitir maior escoamento dos produtos agrícolas, pois “estrada e comboio permitem escoar rapidamente a nossa produção para as cidades onde nós comercializamos, mas neste momento não é suficiente. Precisamos também de trabalhar para continuar a construir mais infra-estruturas”, destacou.

 

Investir em mais serviços sociais básicos está igualmente na lista das prioridades de Daniel Chapo, como candidato da FRELIMO para o cargo de Presidente da República. “Ouvimos aqui mais tribunais que estão a ser construídos. Hoje foi inaugurado mais um tribunal, mas também vamos continuar a construir mais centros de saúde, continuar a construir e reabilitar mais hospitais. Muita coisa foi feita aqui na província do Niassa em relação ao hospital da nossa cidade de Lichinga, hospital de Cuamba, mas também temos distritos que precisam de mais hospitais e mais centros de saúde”, realçou Daniel Chapo.

 

Outra promessa de Chapo caso chegue à Ponta Vermelha é investir na construção de infra-estruturas sociais e impulsionar a distribuição de medicamentos de qualidade.

 

“Quero aproveitar esta ocasião para dizer aos nossos irmãos, nossas irmãs que são médicos, médicas, enfermeiras, enfermeiros que nós vamos conversar com eles para continuarmos a ouvir as preocupações que eles têm, para podermos, paulatinamente, irmos resolvendo e, com isso, continuarmos a melhorar o atendimento dos hospitais”, disse, acrescentando que Niassa, tal como outros pontos do país, precisa de enfermeiros e médicos que atendam com qualidade, atenção e humanismo.

 

“Para tal, vamos continuar a conversar com os nossos colegas do sector da saúde, enfermeiros, enfermeiras, técnicos e outros doutros sectores para continuarmos a melhorar a prestação de serviços, sobretudo o atendimento à prestação dos nossos hospitais”.

 

Num outro desenvolvimento, o candidato presidencial da FRELIMO garantiu que vai continuar a trabalhar no sentido de melhorar o sector da educação em Moçambique, pois no seu entender a educação constitui a chave para o desenvolvimento e, para que isso aconteça, é preciso construir mais escolas ao nível da província do Niassa, nos distritos, nos municípios.

 

“Para além de construirmos mais escolas também vamos trabalhar, conversando com os nossos irmãos, alguns grandes pedagogos, professores, outros até reformados que têm conhecimento, ideias de como vamos começar a melhorar a qualidade do nosso ensino nas nossas escolas”, referiu.

 

Dialogar com os Professores

 

Ainda no sector da educação, pretende dialogar com os professores para que sejam encontradas soluções reais para um problema real.

 

“Também vamos trabalhar na área do género, criança e acção social. A criança vai continuar a ser a nossa atenção, a mulher vai continuar a ser a nossa atenção. É importante continuarmos a combater os casamentos prematuros, combater as gravidezes precoces e também é importante combatermos a violência doméstica. A casa onde está a família tem que ser o local onde reina a paz, a paz que o nosso Presidente, Filipe Nyusi, tem nos ensinado desde 2015”, referiu.

 

Prometeu ainda trabalhar também na área da cultura. “Niassa é uma das províncias mais ricas em termos de danças tradicionais. Só hoje, ao chegarmos ao aeroporto e ao chegar o Presidente Nyusi aqui onde nós estamos, vimos várias manifestações culturais que nós precisamos de preservar porque são elas a nossa identidade. Um povo sem cultura não tem identidade, daí que é importante preservarmos a cultura e é isto que faz diferença entre os moçambicanos e outros povos. O que nos identifica é a nossa cultura, a nossa forma de ser e estar".

 

Na área do desporto, Daniel Chapo fala de um programa de governação que se baseia no desporto como um factor de união e consolidação da nação moçambicana. “O desporto não só para as modalidades como futebol, basquete, andebol e outras, mas também para aquelas modalidades que são importantes nós continuarmos a massificar no nosso país. O desporto é importante para cada um de nós”.

 

Já o turismo é, para Daniel Chapo, uma área fundamental, por isso a estrada para o lago constitui um projecto que deve continuar. “O lago Niassa é uma referência para o turismo do nosso lado de cá do Niassa ou de Moçambique. Ainda não conseguimos fazer grandes investimentos”.

 

Resolver os problemas da juventude

 

Chapo admite que os jovens têm muitas preocupações, nomeadamente: acesso ao emprego e habitação. “Quem casa quer casa, tudo rima por isso é importante trabalharmos para facilitar o acesso a terrenos parcelados, melhorar as condições de habitação, com água potável, energia eléctrica. É preciso oferecer oportunidade aos jovens para que organizem suas vidas e de suas famílias”.

 

Sobre o acesso ao emprego, o candidato presidencial da FRELIMO considera que uma das formas de resolver o problema do desemprego é trazer grandes investimentos do sector privado, para que estes possam criar oportunidades de trabalho para jovens.

 

“Mas também vamos trabalhar para ver linhas de financiamento para jovens empreendedores e fortificar os seus negócios e projectos empresariais”.

 

Melhorar o ambiente de negócios

 

Porque a juventude é o futuro, Daniel Chapo promete trabalhar para melhorar a boa governação e transparência. “Isto é necessário porque há males que fazem com que nós não possamos desenvolver como gostaríamos. Precisamos continuar a combater todo o tipo de crime. Temos que educar a sociedade desde cedo. As crianças precisam aprender que roubar é mau, cometer um crime é mau, ser corrupto é mau, corromper é mau e termos uma sociedade saudável.

 

Para isso nós vamos trabalhar também para além da educação formal, mas também vamos trabalhar com os líderes religiosos porque estamos a falar de valores que precisamos de continuar a cimentar na nossa sociedade. As pessoas têm que ter como referência pessoas íntegras, pessoas humildes, pessoas honestas, pessoas justas e nós vamos trabalhar em estreita colaboração também com os nossos líderes religiosos porque isso tem a ver com a ética e moral”.

 

Quanto ao sector privado, caso seja eleito, Daniel Chapo pretende melhorar o ambiente de negócios em Moçambique. “Os nossos irmãos do sector privado criam emprego para os jovens em Moçambique, são eles que pagam impostos e, com o pagamento dos impostos, podemos construir mais estradas, mais escolas, mais hospitais, mais escolas, abrir mais furos de água para a nossa população, construir mais sistemas de abastecimento de água para a nossa população. Por isso é importante criar um bom ambiente de negócios para que estes nossos irmãos cresçam”, referiu Daniel Chapo.

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Enquanto nos preparamos para o UEFA EURO 2024, um dos mais esperados grandes torneios de futebol deste ano, a SuperSport, através das plataformas DStv e GOtv, tem o prazer de anunciar uma cobertura sem igual, oferecendo aos telespectadores um lugar na primeira fila para cada momento de ‘roer as unhas’, golo deslumbrante e vitória inesquecível.

 

As 24 melhores equipas da Europa vão defrontar-se de 14 de junho a 14 de julho de 2024 e estamos entusiasmados em oferecer aos fãs todos os 51 jogos em directo na DStv e GOtv. Quer seja um adepto apaixonado do ‘joga bonito’ ou um fã casual, iremos satisfazer as necessidades de todos no EURO 2024.

 

O torneio tem início no Olympia stadion de Berlim, a 14 de junho, com a Alemanha, país anfitrião, a defrontar a Escócia. Todas as atenções estarão viradas para o médio ofensivo Jamal Musiala, que pretende levar os três vencedores do Euro - Die Mannschaft - à glória em casa.

 

A DStv e GOtv, através da SuperSport, vai estar ao lado dos mais apaixonados adeptos de futebol, que vão torcer por estrelas como Kylian Mbappe (França), Jude Bellingham (Inglaterra), Cristiano Ronaldo (Portugal) e Xavi Simons (Holanda).

 

A Directora de Marketing, Comunicação e Relações Públicas da MultiChoice Moçambique, Jónia Presado, afirmou: "A DStv e GOtv vão garantir que os adeptos de futebol não desviem os olhos dos seus ecrãs no EURO 2024. A nossa imbatível oferta de conteúdos foi turbinada para o torneio, porque, como dizemos, é um grande acontecimento! Os campeões da Europa vão ser coroados e alguns dos maiores nomes do futebol vão estar em exibição”.

 

Um canal dedicado

 

No âmbito da nossa cobertura alargada, o canal SuperSport Premier League (posição 223 da DStv e posição 66 na GOtv) e o SuperSport Máximo 2 (posição 602 na DStv e posição 52 na GOtv) foram transformados num canal dedicado ao SS EURO 2024, com 24 horas de duração, que teve início a 4 de junho e que está disponível para os subscritores a partir dos pacotes DStv Fácil e GOtv Plus até 15 de Julho de 2024. Os telespectadores podem mergulhar em tudo o que se passa no EURO 2024, desde os jogos clássicos aos jogos em directo, passando pelos resumos e destaques antes dos jogos.

 

Eis o que os fãs podem esperar no canal dedicado ao EURO 2024:

 

As emoções do pré-torneio: 8 a 14 de junho

 

Jogos clássicos: Reviva a magia dos últimos Europeus com slots diários que mostram alguns dos jogos mais inesquecíveis da história do torneio.

 

Amigáveis em directo antes do Euro: Sintonize-se para ver a emoção dos amigáveis internacionais, incluindo:

 

  • 10 de junho: Polónia vs Turquia - 20:35h
  • 10 de junho: Holanda vs Islândia - 20:35h
  • 11 de junho: Portugal vs Irlanda - 20:35h

 

Destaques e repetições: Nunca perca um momento - fique a par de todos os jogos amigáveis se não os tiver visto em directo.

 

Os candidatos: Veja em pormenor os principais jogadores, equipas e perfis dos grupos.

 

Programa de antevisão do Euro 2024: Um programa de revista abrangente que oferece informações e análises antes do torneio.

 

Recapitulação do Euro 2020: Refresque a sua memória com uma recapitulação dos oitavos-de-finais do torneio anterior.

 

Filmes oficiais: Desfruta dos filmes oficiais de todos os Euros de 1960 a 2020.

 

SuperSport: o destino final do EURO 2024

 

A SuperSport, na DStv e GOtv, é mais do que uma simples emissora - somos a sua companhia durante o EURO 2024. Com a nossa cobertura abrangente, os telespectadores podem sentir cada batimento cardíaco do torneio. Desde a fase de grupos, cheia de tensão, até às eliminatórias electrizantes e à grande final, a SuperSport promete proporcionar a derradeira experiência futebolística.

 

Junte-se à nós para celebrar o ‘joga bonito’ em toda a sua glória. Não deixe de sintonizar, torcer pela sua equipa e viver à emoção do EURO 2024. A SuperSport é o seu Mundo dos Campeões e, durante o Euro 2024, vamos levar os campeões aos seus ecrãs.

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Uma criança de seis anos de idade perdeu a vida na Pediatria do Hospital Central de Maputo (HCM), alegadamente, por falta de atendimento do pessoal de serviço. Aborrecido, o pai da menor filmou o que sucedeu no hospital e partilhou o vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira (13), o que levou a direcção do HCM a reagir.

 

“A criança de seis anos chegou à unidade sanitária em estado grave e foi encaminhada directamente para os cuidados intensivos pediátricos para receber uma assistência urgente. Infelizmente, passados alguns minutos, dado o seu estado crítico, a criança veio a perder a vida nas mãos do pessoal médico que estava a assisti-la. Consta que, depois que o pai foi informado, decidiu fazer o vídeo”, explicou o Director Clínico do Hospital Central de Maputo, António Assis.

 

Segundo Assis, em termos de tratamento, o HCM tem uma equipa que vai desde a recepção e triagem quando se trata de casos críticos. Entretanto, a direcção do HCM prometeu investigar a denúncia para saber o que realmente aconteceu.

 

“Estamos a fazer a leitura das câmeras de vídeo para apurar o que teria acontecido quando a menor deu entrada. O nosso foco é atender e tratar os doentes da melhor forma possível. Nós somos cerca de 4 mil trabalhadores, entendemos que somos muitos e se existe alguma coisa para melhorar, faremos”.

 

“Esta criança deu entrada nesta unidade sanitária já em estado grave. Consta-nos que ela já estava doente há cinco dias e os pais procederam à auto-medicação e só depois disso resolveram levá-la a uma unidade sanitária”, lamentou.

 

No entanto, o director clínico reiterou que vão verificar as câmeras e os boletins para perceber o que de facto ocorreu. “Se constatarmos que houve um erro da nossa parte, existem procedimentos disciplinares em função do que ocorreu”.

 

Refira-se que em várias unidades sanitárias do país vem se registando casos de mau atendimento, lentidão, falta de medicamentos e outro material de uso hospitalar.

 

Por exemplo, nesta quinta-feira (13), enquanto decorria o processo normal de trabalho, “Carta” apurou que o Centro de Saúde da Matola-Gare [que funciona em tendas improvisadas] já se encontrava com os serviços encerrados às 13h00, alegadamente, porque às vezes o pessoal trabalha somente até às 12h00. Como alternativa, os pacientes, incluindo aqueles em estado grave, foram recomendados a procurar um Centro de Saúde na Machava. (M.A)

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A Fundação Clarisse Machanguana, que trabalha em projectos de apoio a mulheres, crianças, adolescentes e jovens desfavorecidos, vai implementar um projecto de angariação de fundos para alavancar o potencial deste grupo social, com apoio do Moza Banco e outros parceiros, através da “Campanha Faz Acontecer”.

 

Apresentado ao público nesta quinta-feira (13), na cidade de Maputo, Clarisse Machanguana disse que este projecto pretende partilhar a sua experiência e habilidades que adquiriu ao longo da sua carreira como atleta da WNBA, principalmente, entre as mulheres e jovens vulneráveis em todo o país.

 

“A minha Fundação foi criada para apoiar com oportunidades académicas e desportivas e alavancar o potencial existente em jovens deste país. Então, o Moza Banco vem para apoiar os programas comunitários já existentes que exigem muito investimento financeiro e não só, da participação das próprias comunidades. A Fundação já tem projectos em andamento e tem muitas dificuldades em implementá-los, sabendo que o que se pretende é empoderar os jovens”, explicou Machanguana.

 

Disse que o Banco Moza identificou a necessidade de contribuir para que essa geração jovem possa desenvolver oportunidades de liderança.

 

“Em Moçambique existem muitos jovens e mulheres com potencial para fazer a diferença em várias áreas de actuação, mas falta-lhes uma referência e acompanhamento, daí decidimos dar uma especial atenção a este grupo social. Desta feita, a primeira missão desta campanha entre a Fundação e o Moza é criar uma academia para a liderança onde esses programas serão implementados, onde, depois da escola, alunos possam ir e desenvolver valores e qualidades técnicas para que possam estar prontos ou para entrar para o ensino superior ou terem condições de empreendedorismo”.

 

Na sua intervenção, o Presidente do Conselho Executivo (PCE) do Moza Banco, Manuel Soares, esclareceu que, com esta parceria, que passa pela angariação de fundos para o apoio às causas sociais, pretende-se testemunhar o poder transformador da educação de qualidade, enquanto verdadeiro gerador de oportunidades.

 

“Nós entendemos que o trabalho desenvolvido pela Fundação pode abrir portas e plantar sonhos na consciência da juventude moçambicana, motivando a lutar para desenvolver o seu potencial. Para nós, é um dever e um privilégio abraçar causas que impulsionam o progresso e o desenvolvimento sustentável da nossa nação, principalmente o da mulher”.

 

Sem avançar o valor que o Moza disponibilizou para a fundação Clarisse Machanguana, o PCE garantiu que, além de dinamizar a campanha, o Banco poderá ajudar a buscar mais apoio com outros parceiros e apoiar na concretização deste projecto a nível nacional.

 

Refira-se que a Fundação Clarisse Machanguana funciona desde 2015 e já abrangeu 25 mil pessoas nas suas principais áreas de actuação, nomeadamente, saúde, educação e desporto. Também facilitou bolsas de estudo para seis jovens para Itália e para os Estados Unidos da América (EUA), onde para além de estudar, também praticam desporto. (M.A)

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O Batalhão especializado de Infantaria de assalto aerotransportado do Exército sul-africano está de volta ao país, após o seu destacamento para Moçambique, como parte da missão militar do bloco regional da África Austral (SAMIM), agora em extinção.

 

À sua chegada, as autoridades militares agradeceram os especialistas da infantaria aerotransportada por terem feito “um sacrifício patriótico” em benefício dos moçambicanos e de “toda a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”.

 

Olhando para o futuro, um oficial superior da SANDF encorajou os recém-regressados de Cabo Delgado a manterem em forma o seu estado de saúde e a estarem prontos para apoiar a Operação Thiba (a missão militar da SADC na República Democrática do Congo), bem como para a protecção das fronteiras internas da África do Sul, no âmbito da Operação Coroa.

 

O Exército sul-africano desdobrou-se internamente em apoio à Polícia, restringindo a mineração ilegal e protegendo os pontos-chave nacionais (NKPs) como parte da Operação Prosper”.

 

O regresso da unidade ao solo sul-africano foi marcado pelo Projecto Goodwill Parcel, que normalmente estimula o espírito natalício entre os militares em serviço activo, dentro e fora do país, entregando o que se designam por “moedas de agradecimento”, no fim do ano. Com condições perigosas e potencialmente letais na área de operações do 6º Batalhão, não houve entrega de encomendas de boa vontade em Dezembro para Moçambique.

 

O Batalhão foi a espinha dorsal do forte compromisso sul-africano de 1500 homens com a SAMIM (Missão Militar da SADC em Moçambique) a partir de Novembro do ano passado, após a conclusão da mobilização e formação.

 

A SAMIM foi criada operacionalmente em meados de 2021 como uma iniciativa do bloco regional para neutralizar os insurgentes ASWJ (Al-Sunna Wa-Jama'ah)/Estado Islâmico em Cabo Delgado, e deverá cessar as operações em Julho próximo. Catorze meses após a activação como força militar completa, transitou para uma missão multidimensional, empreendendo operações combinadas com a polícia, serviços correccionais e participação civil.

 

Pelo menos três dos nove países da SADC que contribuem com tropas e equipamento, nomeadamente, Angola, Botswana, Lesotho e Namíbia já saíram de Moçambique antes do encerramento do SAMIM, com o Ruanda a prometer tropas adicionais ao abrigo de um acordo bilateral separado com Maputo. (Defenceweb)

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