Ao que se sabe, as firmas Académica Magic Impressão Gráfica e a FINAL receberam elevadas somas em dinheiro pela prestação de supostos serviços. Também terão procedido, de acordo com a acusação, à transferência de valores para contas particulares da governante em sinal de gratificação ou retribuição pelo papel da então ministra durante e determinados negócios.
Abordado pela Carta de Moçambique, Fernando Sumbana Jr disse desconhecer as razões que levaram as entidades responsáveis pelo caso a indiciarem a sua firma no processo. No entender de Sumbana, “existem motivações extrajudiciais que desconheço”. Sumbana explicou que os gestores e juristas da sua firma estão prontos para quaisquer esclarecimentos. "Estamos atentos a acompanhar as notícias que são veiculadas, embora as instituições ligadas ao processo ainda não tenham nos notificado", afirmou.
Para Sumbana os órgãos de justiça não deviam mediatizar o caso, sem antes se aferir o que de facto aconteceu, porque o que a comunicação social está fazer é veicular uma informação sem substâncias, limitando-se em avançar nomes de empresas, mas sem perceber os prós e contras do processo. Importa salientar que quem apresentou a notificação foi o ministério da economia e finanças a partir do Ministério Publico, culminado com a solicitação de Maria Helena Taipo através do Ministério dos negócios estrangeiros e cooperação para uma audiência no Gabinete Central de Combate a Corrupção nos dias 29 e 30 de Outubro passado.(Omardine Omar)