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segunda-feira, 01 julho 2019 06:07

Daviz Simango nomeado membro do Fórum da ONU-Habitat

O Presidente do Conselho Municipal da Beira e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o terceiro maior partido do país, foi escolhido, semana finda, para representar Moçambique no Bureau político do Fórum Africano para Segurança Urbana das Nações Unidas (AFUS). O Fórum tem como papel implementar os objectivos urbanos da ONU.

 

O Comitê Executivo é um fórum para a discussão acerca da implementação das directrizes de todo o sistema da ONU sobre cidades e assentamentos humanos mais seguros.

 

 

"É um fórum ligado à ONU-Habitat [o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos] para melhorar a segurança urbana. É um fórum de implementação das decisões das Nações Unidas, neste campo, sobretudo em relação à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e à Agenda 2063 [da União Africana], recentemente adoptada, em Nairóbi, nos finais do mês de Maio", explica Daviz Simango em entrevista à DW África.

 

"Na qualidade de bureau político, nós temos a missão de interagir com todos os países africanos, com todos os municípios africanos e com todos os estados africanos no sentido de atingirmos esses grandes objectivos, que compõem o desenvolvimento sustentável da África", diz o autarca da Beira.

 

bureau, actualmente constituído por dez membros, dentre os quais presidentes das autarquias africanas e representantes da União Africana e da ONU-Habitat, deverá ainda incluir mais cinco membros com vista a reforçar os trabalhos e assegurar que as políticas urbanas nas várias cidades possam ser desenvolvidas e implementadas de uma forma sustentável, além de garantir que nenhum cidadão "fique para trás no âmbito do desenvolvimento urbano", acrescentou Daviz Simango.

 

Como representar Moçambique no fórum?

 

Falando sábado (29 de Junho), na Beira, Daviz Simango, único moçambicano a fazer parte desta agremiação, garantiu que vai dar o seu máximo, de modo que Moçambique seja bem representado naquele fórum constituído por vários países africanos.

 

Daviz Simango afirma que pretende apresentar, detalhadamente, as reais dificuldades e necessidades das autarquias do país, sem dar nenhum olhar político. Para a sua nomeação, decorrida na quinta-feira passada (27.06), o autarca diz que pesaram mais as suas competências na gestão autárquica, desde 2003, quando ascendeu a este cargo.

 

Os últimos desenvolvimentos sobre a resposta dada pelas autoridades, aquando da passagem do Ciclone Idai e as consequentes inundações, bem como o acompanhamento do actual processo de reconstrução, também pesaram na decisão das Nações Unidas. (DW)

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