O órgão apresentou, essencialmente, seis pontos centrais. Do rol pontificam a não aceitação e reconhecimento dos resultados saídos da votação de 15 de Outubro devido às insanáveis irregularidades. Como tal que o Presidente da República venha a público explicar a proveniência dos boletins de voto encontrados na posso dos membros da Frelimo bem como a quem servem as Forças de Defesa e Segurança e, por último, que os órgãos eleitorais esclareçam, igualmente, a circulação de boletins de votos fora do circuito dos órgãos responsáveis pela gestão dos processos eleitorais no país.
A Comissão Política Nacional exigiu, também, a libertação imediata e incondicional de todos os membros da Renamo arbitrariamente detidos ao longo do processo eleitoral e encetar diligências junto da sociedade moçambicana e da comunidade internacional de modo a encontrar soluções para a reposição da verdade eleitoral.
No que respeita às anomalias registadas no processo que influenciaram o processo no seu todo, Ossufo Momade destacou, por exemplo, a exclusão de eleitores em algumas províncias e a fabricação de eleitores noutras; a violência, restrição de uso dos espaços públicos e assassinato de activistas e membros da oposição, isto durante a campanha eleitoral, a recusa de credenciação de delegados de candidaturas dos partidos políticos bem como a credenciação de observadores independentes e credíveis. (Carta)