São 4.600 os Polícias da República de Moçambique (PRM) que se encontram doentes, e por isso, inoperantes.
A informação foi partilhada na manhã desta quarta-feira (22 de Janeiro), pelo Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, durante a Cerimónia de Patenteamento, que teve lugar na Unidade de Intervenção Rápida, em Maputo, onde referiu que, ao existir um número elevado de polícias doentes, a corporação não vai conseguir organizar-se conforme o previsto, a breve trecho.
Conforme avançou o Comandante, dos 4.600 polícias doentes, 1.866 encontram-se praticamente incapazes de se levantar. Ou seja: se durante esta cerimónia de patenteamento foram formados 4.000 agentes, significa que só foram formados polícias para “fechar” as vagas dos agentes que se encontram doentes.
“Queremos apelar aos colegas para se prevenirem das doenças, porque do número de agentes doentes que anunciei, maior parte sofre de doenças que poderiam ser prevenidas, mas eles não o fazem”.
Rafael disse ainda que deve haver prevenção daquelas doenças que não devem incapacitar a organização, visto que este sector precisa de homens saudáveis, por isso que, ao serem recrutados, os agentes da PRM são submetidos a inspecções com vista a garantir que sejam incorporados homens saudáveis, que possam garantir a ordem, segurança e a tranquilidade pública.
A fonte sublinhou ainda que uma organização doente não pode conseguir correr, por isso lança-se um apelo para que os agentes tenham cuidados especiais com a sua saúde, e que isso depende de cada um, devendo pois haver um compromisso pessoal especial, nesse sentido. (Marta Afonso)