A ambientalista Lara Muaves, cujo corpo foi encontrado sem vida numa vala de drenagem na madrugada de sexta-feira na zona da Costa do Sol, foi assassinada por um conhecido, apurou o SERNIC em Maputo. A entidade compartilhou nesta manhã os detalhes do caso macabro.
Na madrugada de sexta-feira, a Polícia recebeu a indicação de um corpo sem vida numa vala de drenagem da zona da Dona Alice. Os agentes que se deslocaram para o local encontraram o corpo de Lara com uma faca espetada na barriga. Alguns bens e documentos encontrados no local forneceram a pista dos familiares da finada.
Lara morava na zona mas relacionava-se com um jovem residente em Kumbeza, em Marracuane. A pista do jovem foi seguida, e ele localizado com o carro da vítima. E confessou. Na noite anterior estivera com Lara na sua casa de Kumbeza. Tinham uma “relação” e “negócios”.
A Polícia acredita que o jovem é que fazia os pagamentos para a “obra” que Lara estava a construir. O serão de quinta à noite não terminaria bem. Afinal, o jovem tinha outros planos. E, numa distração de Lara, introduziu óleo de motor na bebida da jovem mulher, deixando-a inconsciente.
A partir dali, ela foi agredida brutalmente. Mortalmente. Um amigo ajudou o “confesso” nos trabalhos subsequentes: consumar o roubo, 44 mil meticais, e a viatura. E engendrar o despiste. Levaram o corpo para as proximidades da sua residência, na Dona Alice, espetaram-no com uma faca na barriga, atirando-o depois para a vala. Ficaram com o seu telemóvel e outros pertences e zarparam. Pensavam que a dissimulação tinha sido perfeita mas em poucas horas os dois comparsas eram apanhados. (Carta, elaborado de acordo com declarações de Hilário Lole, o Porta Voz do Sernic da cidade de Maputo)