Desenvolvimento significa algo que resulta de uma acção que nos leva ao próximo passo, direcção e indicação superior da fase em que nos encontramos inicialmente.
Sustentabilidade, como conceito de desenvolvimento, surgiu em 1972, na Primeira Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em Estocolmo, na Suécia, promovida pelas Nações Unidas. O expoente máximo do desenvolvimento, progresso, evolução e prosperidade é sem dúvida o Bem-Estar dos Cidadãos.
Hoje, no Ano Dois da Pandemia da COVID-19, estamos todos universalmente num território novo, sem sinais de direcção a seguir, inimaginável há 24 meses.
Todas as descobertas científicas e tecnológicas falharam numa tentativa de evitar e/ou remediar as consequências destruidoras do vírus COVID-19. Caro leitor não desespere, porque não é o único que vive na incerteza de qual será o passo seguinte? Somos muitos.
Esta escuridão ou incerteza originada pela Pandemia transporta-nos à era da Idade da Pedra. Um revés para uma sociedade que depois de conquistar o espaço, descobrir o DNA e clonar animais achou-se próximo (equivalente) do Criador.
A Mãe Natureza deixou-nos a seguinte mensagem: “nada é importante sem saúde, e não há vida sem a Natureza.” De facto, a pandemia dá-nos a oportunidade de refazermos escolhas acertadas, ou seja, a Natureza mostra-nos o trilho da solução e felicidade através dos resultados consequentes. Em outras palavras, através da pandemia, a Natureza está a refazer o ranking ou classificação do Índice de Qualidade de Vida no Planeta Terra, conforme as estatísticas abaixo indicam pelo número de vítimas mortas até Março 2021:
- • Europa - 1 milhão 044 mil 220 mortos, P/ população de 747 milhões 636 mil 026 pessoas
• América – 1 milhão 159 mil 869 mortos, P/ população de 1 bilião 022 milhões 832 mil 978 pessoas
• Ásia – 591 mil 963 mortos, P/ população de 4 biliões 641 milhões 054 mil 775 pessoas
• África – 125 mil 122 mortos, P/ população de 1 bilião 340 milhões 598 mil 147 pessoas
• Estatísticas da ECDC, Worldmeter, BBC e John Hopkins.
Em análise podemos resumir que com a COVID 19: o continente Europeu teve um índice 1,3% de mortes da sua população; O continente Americano teve um índice de 1,1% de mortes da sua população; o continente Asiático teve um índice de 0,1% de mortes da sua população, e o continente Africano teve um índice de 0,09% de mortes da sua população.
De acordo com a OMS, a malária em 2019 matou em África 384 mil pessoas, equivalente a 0,28% da população.
Todos os números de vítimas mortais são lamentavelmente elevados, porém a Natureza deixam-nos uma mensagem clara, sobre a definição de Desenvolvimento e Sustentabilidade aos cidadãos no Planeta Terra, a que podemos reduzir em:
• O Bem-Estar subsiste com a Natureza;
• A Natureza tem soluções para todos os males que afectam os seus habitantes;
• Não há ciência imunizante para os violadores da Natureza;
• A verdade vem sempre ao de cima.
Os Desenvolvidos no conceito pós-pandemia serão aqueles ligados à Terra com respeito e amor, cuja matéria Deus usou para criar o ser humano conforme os Livros Sagrados. Define ainda como cidadão integrado aquele que produz alimentos respeitando a natureza, colhe o produto do seu trabalho, cozinha os seus alimentos, colhe da natureza os medicamentos para cura, partilha conhecimento, constrói com materiais locais adequados, fabrica mobiliário, faz as manutenções apropriadas, bebe água da fonte, vive e respeita a comunidade, promove a paz, vive em família, etc. Estes indivíduos harmoniosamente integrados no Planeta Terra possuem e desenvolvem uma imunidade robusta, estabilidade emocional forte, sustentável e feliz.
Nenhum destes indivíduos se sente agredido pela Natureza.
Em 1908, a Inglaterra aprovou uma lei que permite um cidadão solicitar um talhão para produção de alimentos, pagando para o efeito, na altura, o valor de 25 a 125 Libras de aluguer por ano, de acordo com a dimensão. Seria o que nós chamamos de “Sector Familiar”.
A importância do Sector Familiar é a resposta que podemos dar do nosso Desenvolvimento Social e económico.
Os Humanos, as Plantas e os Animais dependem da Natureza para sua Estabilidade Emocional, Biodiversidade e, consequentemente, para sua Felicidade.
Esqueça a Terceira e Quarta Revolução Industrial, esqueça a Tecnologia, esqueça também o aparente bem-estar dos países ditos desenvolvidos, igualmente esqueça as conjecturas das Organizações Multilaterais com ONU, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial do Comércio, que falharam e continuam a falhar ao longo do tempo em todas as previsões (não fosse a ONU responsável pela ocupação e genocídio da Palestina pelo Estado Terrorista de Israel, entre outros crimes graves contra diferentes povos).
Os números não mentem!
Os Africanos não são subdesenvolvidos, muito menos pobres!
Os Africanos são naturais da Natureza.
Senhores Dirigentes Africanos, deixem de andar feito pedintes de mão estendida, “madruga e verás, trabalha e terás”.
Velhos princípios...novas ideias!
A Luta Continua!