A província de Inhambane planeia uma Zona Económica Especial de Turismo abrangendo Vilankulo, Inhassoro, Govuro, Massinga e Mabote. Numa estratégia de atracção de investimento e estímulo ao desenvolvimento sócio-económico e turístico da região, a zona norte da província de Inhambane poderá ser declarada Zona Económica Especial de Turismo, combinando o turismo balnear e a conservação da natureza.
A ideia foi acolhida pelo Conselho Executivo Provincial de Inhambane, após apresentação pelo governo distrital de Vilankulo em parceria com o Fórum Senson Investimentos, instituição vocacionada para o apoio ao investimento no mercado nacional. Neste momento, e aliada ao projecto, está em curso uma iniciativa denominada 'Vilankulo 21, Capital do Turismo da África Austral 2023-2035'.
Segundo o porta-voz do Conselho Executivo Provincial de Inhambane, Simão Mavimbe, citado pelo 'Noticias', a intenção da zona económica especial turística é criar condições para atrair investimentos para o corredor Mapinhane-Pafuri, que integra parte do distrito de Vilankulo, interligando os parques nacionais de Zinave em Mabote e Banhine e Limpopo na província meridional de Gaza.
Neste contexto, referiu a necessidade de enfrentar a ocupação desordenada do solo por particulares que praticam a agricultura em áreas aptas ao turismo, que desincentiva o investimento e dificulta o desenvolvimento do sector.
A província de Inhambane apresenta grande potencial turístico e oportunidades de investimento ao longo dos seus 700 quilómetros de costa, com praias banhadas por águas cristalinas, grande beleza paisagística e diversidade de flora e fauna marinha e terrestre.
Possui também um rico património histórico e cultural, com destaque para os sítios arqueológicos de Chibuene e Manyikeni em Vilankulo. (Notícias)