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quarta-feira, 04 setembro 2024 10:06

Gaza: Central Kuvaninga pretende expandir produção de energia eléctrica com painéis solares

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A Kuvaninga, uma Central Termoeléctrica a gás, localizada no distrito de Chókwè, província de Gaza, pretende expandir a actual capacidade instalada de 40 Megawatts, com recurso a painéis solares.

 

A informação foi avançada há dias pelo Supervisor da Planta da Central, Celso Soares, durante a 59ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM). Sem precisar datas, Soares deu a entender que a Kuvaninga pretende instalar painéis solares porque a sua energia é renovável e inesgotável, já que utiliza o sol como fonte primária e ajuda a conter os impactos das mudanças climáticas.

 

Além de não poluir, os sistemas de energia solar têm vida útil de aproximadamente 25 anos. Economicamente, reduz consideravelmente a conta de luz e possui necessidade mínima de manutenção. A Kuvaninga é uma parceria público-privada constituída pela Electricidade de Moçambique (EDM) e parceiros sul-africanos.

 

O empreendimento, orçado em 110 milhões de USD, edificado entre 2014 a 2017, numa área de cinco hectares, destina-se a produzir energia a partir de turbinas de ciclo combinado movidas a gás natural, ido através de um gasoduto, de Pande e Temane, província de Inhambane. 

 

Este ano, a Kuvaninga participou pela segunda vez da FACIM. Soares contou que, no ano passado, a empresa participou a convite do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) e gostou da experiência, por isso decidiu voltar ao local para expor e expandir a sua marca.

 

Para além da Kuvaninga, outras empresas do sector de energia participaram da FACIM, com o mesmo objectivo: expor as suas marcas, vender serviços e trocar contactos. É o caso da empresa egípcia, Elswedy Electric. A empresa dedica-se ao fabrico e venda de contadores eléctricos, cabos eléctricos, transformadores, postes de energia de fibra, construção de plantas de energia, bem como alguns componentes do sector de extracção de gás natural.

 

Em representação da empresa, Muhamad Shebl disse que os gestores decidiram vir a Moçambique pela primeira vez, para expor e vender os seus produtos. Contou ao jornal que a experiência era positiva e que as expectativas estavam a ser correspondidas, aliado ao facto de estarem num pavilhão com empresas ligadas ao sector de energias. Disse que até ao quinto dia da FACIM ainda não tinha fechado nenhum negócio, mas tinha a esperança de o fazer, a curto e médio prazos.

 

A Secutec Moçambique é outra empresa de origem sul-africana que, pela primeira vez, foi expor os seus serviços no sector de energia. Segundo o Gestor de Relacionamento de Clientes da empresa, Dércio Matusse, a Secutec tem soluções novas no fornecimento de energias limpas, com base em baterias inversoras.

 

“Fornecemos também soluções de detenção de incêndio. Esse sistema permite que, em caso de incêndio, alerte automaticamente o estabelecimento e abra as portas para a evacuação das pessoas. Estamos também a expor rádios-telefones para a protecção de perímetro. Em suma, identificamo-nos como criadores de soluções de gestão de risco”, explicou Matusse.

 

No pavilhão do MIREME, em que se encontravam estas empresas, expuseram os seus produtos e serviços um total de 39, desde firmas até instituições privadas e públicas no sector de energia. (Evaristo Chilingue)

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