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segunda-feira, 16 setembro 2024 07:57

Preços registam ligeira queda em Agosto passado

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O país registou uma queda de preços na ordem de 0,11%. A divisão de Alimentação e bebidas não-alcoólicas destacou-se, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,11 pontos percentuais (pp) negativos. A informação consta de um comunicado veiculado há dias pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Desagregando a variação mensal por produto, a Autoridade destacou a queda de preços da cebola (10,0%), do tomate (5,1%), do repolho (10,6%), do peixe seco (1,0%), da alface (7,4%), da couve (2,6%) e da farinha de milho (1,0%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,19 pp negativos.

 

“Contudo, alguns produtos com destaque para o milho em grão (12,0%), o limão (48,6%), o quiabo (6,7%), as consultas em clínicas ou policlínicas, excepto de médicos dentistas (3,1%), os livros escolares (0,9%), o frango morto (1,0%) e a galinha viva (0,6%), contrariaram a tendência de queda de preços, ao contribuírem com cerca de 0,10 pp positivos no total da variação mensal”, observou o INE.

 

A instituição calculou que, de Janeiro a Agosto do ano em curso, o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 1,04%. As divisões de Alimentação e bebidas não-alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as de maior destaque, ao contribuírem com cerca de 0,40 pp e 0,21 pp positivos, respectivamente.

 

“Analisando a variação acumulada por produto, importa destacar a subida dos preços do peixe seco, de refeições completas em restaurantes, do feijão manteiga, do arroz em grão, do consumo de água canalizada, do milho em grão e do açúcar castanho. Estes comparticiparam com cerca de 0,89 pp positivos no total da variação acumulada”, descreve o documento.

 

Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2023, indicam que o país registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 2,75%. As divisões de Educação e de Alimentação e bebidas não-alcoólicas foram as que tiveram maior subida de preços ao variarem com cerca de 6,18% e 5,28%, respectivamente.

 

Relativamente à variação homóloga, todos os centros, nomeadamente, as Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e Província de Inhambane, registaram uma subida do nível geral de preços. O INE destacou que a Cidade de Quelimane registou a maior subida de preços com cerca de 5,34%, seguida da Cidade de Xai-Xai com 3,82%, da Cidade da Beira com 3,33%, da Província de Inhambane com 2,62%, e das Cidades de Maputo com 2,51%, de Chimoio com 2,02%, de Nampula com 1,90% e de Tete com 1,27%. (Carta)

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