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segunda-feira, 28 outubro 2024 08:07

Preços do arroz e carapau encareceram custo de vida em Setembro

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Dados recolhidos em Setembro pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indicam que o país registou um aumento de preços na ordem de 0,16% em relação a Agosto passado. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas destacou-se, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,09 pontos percentuais (pp) positivos.

 

Desagregando a variação mensal por produto, a autoridade destaca o aumento de preços do arroz em grão (1,1%), do carapau (1,1%), do feijão manteiga (1,9%), do quiabo (14,1%), de refeições completas em restaurantes (0,4%), da batata-reno (6,9%) e do limão (29,5%). Estes produtos contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,13pp positivos.

 

“No entanto, alguns produtos com destaque para o tomate (4,0%), a cebola (1,7%), o camarão fresco (2,9%), a galinha viva (0,6%), os medicamentos relacionados com a nutrição, sais minerais e vitaminas (5,2%) e os materiais diversos para manutenção e reparação da habitação (0,5%), contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,07 pp negativos no total da variação mensal”, lê-se no comunicado do INE.

 

A Autoridade calculou que, de Janeiro a Setembro do ano em curso, o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 1,20%, tendo as divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas e de Restaurantes, hotéis, cafés e similares, tido o maior destaque, ao contribuírem com cerca de 0,49 pp e 0,24pp positivos, respectivamente.

 

Em termos homólogos, os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2023, indicam que o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 2,45%, tendo a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas tido maior subida de preços, ao variar com cerca de 5,29%.

 

Relativamente à variação homóloga, o INE constatou que todos os centros registaram uma subida do nível geral de preços. A Cidade de Quelimane registou a maior subida de preços com cerca de 3,95%, seguida da Cidade de Xai-Xai com 3,18%, da Cidade da Beira com 3,14%, da Cidade de Maputo com 2,32%, da Cidade de Chimoio com 2,28%, da Província de Inhambane com 1,92%, e das Cidades de Nampula com 1,80% e de Tete com 1,40%. (Carta)

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