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sexta-feira, 10 maio 2019 20:49

HCB anuncia a venda de 7,5 por cento das suas ações no dia 20 de Maio

Vinte de Maio de 2019 (segunda-feira) é a data escolhida pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para anunciar, oficialmente, a Oferta Pública de Venda (OPV) de 7,5 por cento das suas acções. A cerimónia terá lugar na capital do país. A informação foi tornada pública pela instituição, na tarde desta sexta-feira (10 de Maio), através de um comunicado que, entretanto, não detalhou o tipo de cerimónia a realizar.

 

Lembre-se que o anúncio da intenção da listagem da HCB na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) foi efectuado a 27 de Novembro de 2017, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, durante as comemorações do 10º aniversário da reversão da empresa para o Estado moçambicano.

 

Na altura, o Chefe de Estado destacou que com a decisão pretende-se abrir espaço para investimentos nacionais na estrutura accionista deste empreendimento, que “já é efectivamente moçambicano”.

 

Por sua vez, a gestora da Albufeira de Cahora Bassa, localizada no distrito com mesmo nome, na província de Tete, afirmou que a escolha da BMV, para a venda das acções, irá contribuir para a promoção da inclusão económica dos moçambicanos, bem como para a consolidação da credibilidade da Hidroeléctrica junto dos principais stakeholders nacionais e internacionais, com enfoque para as instituições financeiras, pois, demonstra a abertura e predisposição da empresa na adesão às boas práticas internacionalmente aceites de governação corporativa e ao permanente escrutínio público.

 

O Presidente do Conselho de Administração da BVM, Salim Valá, disse, em Fevereiro último, que a venda de parte de acções da HCB dará um grande impulso ao mercado de capitais no país. Na altura, garantiu que a operação será um processo de cidadania financeira e democratização do capital e um exemplo de abrangência, inclusão transparência e credibilidade.

 

Para a execução do plano, a HCB contratou dois bancos, nomeadamente, o moçambicano Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e o português Banco de Investimento Global (BIG). As duas instituições financeiras vão liderar o sindicato bancário que vai organizar, registar, obter autorização, publicitar, lançar e executar a venda daquelas acções. (Evaristo Chilingue)

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