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sexta-feira, 14 junho 2019 07:11

Eni busca serviços de transporte aéreo por helicópteros

A petrolífera italiana Eni, sucursal de Moçambique, está à busca de serviços de transporte aéreo por dois helicópteros para apoiar as suas operações no país.

 

Num anúncio publicado, esta quarta-feira (12), no jornal Canal de Moçambique, a Eni explica que a empresa a ser contratada deverá fornecer serviços de transporte comercial de passageiros e/ou carga interna da empresa, incluindo seus clientes, agentes, contratados e designados dentro das áreas de concessão, de ou para a principal base de operações.

 

As aeronaves, que a petrolífera procura, deverão servir também para a evacuação médica, a fim de facilitar a assistência médica de emergência, com transporte imediato e rápido, de acordo com o plano de resposta à Emergência da Empresa.

 

“SAR Limitada (busca e resgate), apenas para fornecer apoio aéreo ao pessoal da empresa que possa estar em perigo ou perigo iminente no interior ou no mar. Para a SAR Limitada, o helicóptero deve estar equipado de HERDS (Sistema de Implementação de Resgate de Helicóptero de Emergência)/janela aérea desdobrável ou equivalente”, acrescenta o anúncio, no qual a Eni frisa que os helicópteros deverão ser de uso exclusivo da empresa durante o período do contrato.

 

De entre vários requisitos, os helicópteros, que a petrolífera requer, devem ser multi motores, com certificação Cat A/Desempenho CPI e, ainda, possuir a configuração de assentos de passageiros aprovada para o mínimo de 12 assentos, mais dois pilotos da tripulação. Outra característica que a empresa aponta é que as aeronaves devem ter capacidade de pousar em heliporto com valor de “t” de 10 toneladas e valor “D” 20 m.

 

“Além da sua função principal, as aeronaves devem conter kits de conversão rápida para transportar equipamentos de evacuação médica, duas macas com aprovação da Autoridade Nacional da Aviação Civil ou configurações de cabine STC (Certificado Suplementar de Tipo) ”, lê-se no anúncio.

 

A petrolífera diz, no anúncio, que os helicópteros serão solicitados até ao final do segundo trimestre de 2020 para uma duração mínima de contrato firme de dois meses, inicialmente com possíveis opções de extensão por mais dois períodos de dois meses cada.

 

Este anúncio surge uma semana depois de a petrolífera ter comunicado o reforço da sua presença, em Moçambique, com a aquisição à Exxon Mobil de 10 por cento de participação, num consórcio que vai fazer pesquisas nos blocos em mar (offshore) A5-B, Z5-C e Z5-D das bacias de Angoche e Zambeze.

 

Presente no país desde 2006, a Eni descobriu, entre 2011 e 2014, recursos “supergigantes” de gás natural na bacia do Rovuma, nos campos Coral, Mamba e Agulha, com uma capacidade de produção estimada em 2.400 biliões de metros cúbicos de gás e que deverá arrancar em 2022. (Evaristo Chilingue)

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