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quarta-feira, 02 outubro 2019 06:24

EUA dizem que empréstimo de 5 biliões de USD para projecto de Gás Natural vai impulsionar Moçambique

Após o Banco de Exportações e Importações (EXIM) dos Estados Unidos da América (E.U.A.) aprovar, a 26 de Setembro passado, a concessão de um empréstimo de cinco biliões de USD para apoiar a exportação de bens e serviços nacionais para as diversas fases de construção e desenvolvimento do projecto integrado de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Área 1 da Bacia do Rovuma, a Embaixada daquele país em Moçambique enaltece o impacto do gesto para a economia nacional.

 

Em comunicado, a Embaixada dos E.U.A. em Moçambique afirma que o investimento irá impulsionar o crescimento económico, criar empregos e aumentar as receitas fiscais em Moçambique, ao mesmo tempo que apoiará milhares de empregos nos Estados Unidos.

 

“É também um passo importante no cumprimento do compromisso da Iniciativa Prosper Africa dos E.U.A. de duplicar o investimento dos E.U.A., impulsionar o crescimento e aprofundar as nossas parcerias em África, conforme discutido em Junho durante a Cimeira Empresarial E.U.A.-África do Corporate Council on Africa, realizada em Maputo”, acrescenta a nota.

 

Em relação aos ganhos da concessão para os E.U.A, o EXIM avança, cita pelo “Macauhab”, que o empréstimo representará uma receita para o Tesouro dos Estados Unidos de 600 milhões de USD, entre taxas e juros cobrados ao tomador, a Mozambique LNG1 Financing Company Ltd.

 

Aquela agência federal independente, que se dedica à promoção e apoio a postos de trabalho americanos, diz igualmente que com a concessão estima-se que sejam criados 16 400 empregos, num período de cinco anos de construção das duas centrais de processamento de gás natural e instalações adicionais a fornecedores nos Estados de Texas, Nova Iorque, Pensilvânia, Geórgia, Tennessee, Florida e Distrito de Colúmbia.

 

O Projecto Mozambique LNG é agora liderado pela petroquímica francesa Total, após esta concluir, há dias, a aquisição à norte-americana Occidental, da participação de 26,5 por cento detida pela Anadarko por um preço de compra de 3,9 biliões de USD. (Evaristo Chilingue)

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