A Cimentos de Moçambique (CM) diz que o mercado do cimento no futuro é risonho devido à instalação de megaprojectos para a exploração de gás natural na Bacia do Rovuma.
Segundo o Director Geral da CM, Edney Vieira, num futuro breve, a empresa poderá firmar parcerias para fornecimento de cimento ao projecto Golfino/Atum em instalação na Área 1 da Bacia do Rovuma.
É que, em Agosto passado, o então Presidente e Director Executivo da Anadarko em Moçambique, Stive Wlison, garantiu, aquando do lançamento da primeira pedra para a construção da indústria de liquefacção de gás natural do Projecto Golfinho/Atum, que todo o cimento concreto a ser usado no projecto seria de produção nacional, no âmbito do desenvolvimento do empresariado nacional.
Segundo Viera, ao nível da CM, o propósito da Anadarko, ora comprada pela Occidental, ainda não foi materializado, mas disse esperar que, num futuro breve, haja contratos para fornecimento de cimento. “Ainda não há contratos firmes, mas acredito que em breve chegaremos lá”, afiançou Viera.
Face às boas expectativas, o Director Geral da CM disse estar convicto de que o actual cenário de fraco poder de compra do cimento mude.
Das seis empresas produtoras de cimento no país, a CM conta com uma conta e mercado de 54 por cento. (Evaristo Chilingue)