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quinta-feira, 12 dezembro 2019 07:23

Governo sem solução para altas taxas de fronteiras impostas por E-swatine

O Governo de Moçambique continua sem solução para o caso das altas taxas de fronteiras impostas pelo reino de E-swatine (ex-Swazilândia) e, como consequência, os transportadores continuam a somar prejuízos.

 

É que a Comissão Interministerial, criada pelos Ministérios das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPRH) e dos Transportes e Comunicações (MTC), ainda não se reuniu com as autoridades de E-swatine para resolver o problema, pese embora (o governo) tenha prometido aos transportadores que se pronunciaria na terça-feira da semana passada.

 

No entanto, ontem, em entrevista telefónica à “Carta”, o Director Nacional dos Transportes e Segurança no MTC, Cláudio Zunguze, disse que a Comissão tem estado a fazer diligências com vista a reunir-se com o Governo de E-swatine para diplomaticamente resolver o problema.

 

“Estamos preocupados com os transportadores por causa da insustentabilidade da taxa nas suas operações, de tal modo que neste momento, em articulação com o MOPRH, há acções diplomáticas em curso para se resolver o caso com a contraparte. Prevemos que o encontro aconteça na próxima semana”, disse Zunguze. 

 

Enquanto o Governo não resolve o problema, os transportadores nacionais somam prejuízos desde início de Novembro passado, após o reino de E-swatine ter fixado em 100 USD (e depois baixado para 20 USD), a taxa de entrada naquele país, alegadamente, como retaliação aos 100 USD impostos pelo Estado Moçambicano, apenas para camiões.

 

“Neste momento, estamos à espera do resultado da Comissão Interministerial. Enquanto não há resposta, continuamos de facto a somar prejuízos”, queixou-se, ontem, Constantino Mauaie, Vice-presidente para Área Internacional na Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), acrescentando que, caso o executivo não desbloqueie este imbróglio, aquela colectividade poderá – para além de agravar o preço das passagens – impedir a entrada dos transportadores daquele país. (Carta)

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