Dados relatados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em “Síntese da Conjuntura Económica I Trimestre 2020”, indicam que o país comprou mais do que vender, no primeiro trimestre do ano em curso. Isto é, as importações aumentaram cerca de 9,0% e as exportações reduziram cerca de 21,9%, quando comparadas às do trimestre homólogo de 2019. Em termos absolutos, a fonte revela que as importações superaram as exportações em 908,3 milhões de USD.
Pormenorizadamente, o relatório do INE mostra que, no período em análise, o volume das importações totalizou cerca de 1,9 mil milhões de USD, tendo-se destacado as de maquinaria (18,1%), cereais (8,7%) e gasóleo (8,1%), enquanto o volume das exportações rondou em cerca de 999,1 milhões de USD, impulsionado pela venda, principalmente, de alumínio (23,1%), carvão mineral (hulha) (19,5%), energia eléctrica (15,5%) e gás natural (6,8%).
Com efeito, durante o primeiro trimestre de 2020, registou-se um “défice na balança comercial de bens em cerca de 908,3 milhões de Dólares americanos”, aponta a fonte.
Dos principais países de destino dos produtos moçambicanos, destacaram-se África do Sul (23,3%), Índia (12,3%), China (4,3%) e Países Baixos (1,8%), tendo como principais produtos de transacção: gás de petróleo, areias naturais, hulha, castanha de caju e alumínio bruto.
Relativamente às importações, entre os fornecedores para Moçambique, o INE diz que tiveram também maior relevo a África do Sul (23,1%), a Índia (10,2%), a China (8,5%), mais os Emirados Árabes Unidos (7,5%), tendo maioritariamente sido transaccionados: óleos de petróleo, maquinarias, vagões de transporte, pneumáticos, automóveis, tractores e milho. (Evaristo Chilingue)