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Economia e Negócios

Parte das mais de 3 toneladas de marfim apreendidas na quinta-feira no Camboja, dissimuladas num contentor, foi roubada num armazém em Lichinga, no Niassa, disse à “Carta” uma fonte do sector da conservação em Maputo. A descoberta de 1.026 dentes de marfim no porto de Phnom Penh seguiu uma dica da embaixada dos EUA. O carregamento chegou ao Cambodja no ano passado mas o seu destinatário nunca chegou ao porto para reclamá-lo. "As presas de elefante estavam escondidas entre pedras de mármore num contentor que foi abandonado", disse Sun Chay, diretor do Departamento de Alfândega e Impostos do Porto, à agência de notícias AFP.

segunda-feira, 17 dezembro 2018 03:18

BTM entra no Moza Banco pela mão da Arise

O Moza Banco e o Banco Terra de Moçambique (BTM) aprovaram operações de aumento de capital do Moza Banco e aquisição do Banco Terra, tal como oportunamente anunciadas ao mercado. Através desta transação em que a tomada da totalidade do aumento de capital do Moza Banco foi assumida pela Arise, este novo parceiro passará a deter uma participação cerca de 29,5% na sua estrutura acionista. A Arise é uma empresa gestora de fundo de Investimento líder na África com parcerias sustentáveis com entidades financeiras na África Subsaariana. A empresa foi fundada por três investidores fundamentais, nomeadamente, o Rabobank (Banco de Referência Holandês), Norfund (um dos maiores fundos de investimento do Mundo e de origem Norueguesa) e FMO (Fundo de Investimento Holandês). Gera atualmente mais de 660 Milhões de USD em ativos e opera em mais de 10 países.

 

A transação inclui ainda a aquisição pelo Moza Banco de 100% do capital do BTM. De acordo com João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, esta transação não só irá consolidar a estrutura financeira e patrimonial da instituição como irá ainda dota-la de uma forte capacidade competitiva para melhor servir os seus clientes e o mercado em geral. 

 

Para o PCA do BTM, Manuel Aranda da Silva, a transação representa uma oportunidade de melhor atingir os objetivos do banco no sentido de contribuir para o desenvolvimento económico e social de Moçambique. Propicia a possibilidade de estar mais perto dos clientes e oferecer uma gama mais vasta de serviços bancários. Segundo Deepak Malik, CEO da Arise, esta transação permitirá a Arise expandir os seus investimentos em Moçambique e assegurar a missão da Arise em promover a inclusão financeira e estimular o desenvolvimento económico. (Carta)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projecta um crescimento económico, para Moçambique, entre 4 e 4,7 por cento, no próximo ano, segundo indicou, na quarta-feira, 12 de Dezembro, em Maputo, o representante residente desta instituição, em Moçambique.

sexta-feira, 14 dezembro 2018 03:03

Banco de Moçambique reduz taxas de juros

O Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique anunciou ontem que, devido ao facto da inflação estar sob controlo, decidiu reduzir as taxas de juro em 75 pontos base. Assim, a Taxa do Mercado Monetário Interbancário (MIMO), usada pelo banco central para suas intervenções no mercado monetário interbancário para regular a liquidez, cai de 15 para 14,25%. A facilidade permanente de empréstimo (a taxa de juros paga pelos bancos comerciais ao banco central por dinheiro emprestado no mercado monetário interbancário) cai de 18 para 17,25 %, enquanto que a facilidade de depósito permanente (a taxa paga pelo banco central ao banco comercial) cai de 12 para 11,25%.

O prazo do contrato de concessão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) foi prorrogado por mais 15 anos, ao abrigo de um decreto terça-feira aprovado pelo governo, anunciou a porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique.Ana Comoana disse ainda que a prorrogação do prazo da concessão visa viabilizar a oferta pública de venda de acções da HCB, além de permitir a continuidade do projecto de renovação do aproveitamento hidroeléctrico nos próximos 10 anos, estimado em cerca de 500 milhões de dólares. O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou em Novembro de 2017 que o Estado iria dispersar, através da Bolsa de Valores de Moçambique, 7,5% das acções da HCB numa oferta reservada a cidadãos e empresas moçambicanas. A Hidroeléctrica de Cahora Bassa, gerida pela empresa com mesmo nome, é detida pelo Estado moçambicano em 92,5%, depois do acordo celebrado com Portugal em 2007, estando os restantes 7,5% nas mãos do grupo português Redes Energéticas Nacionais. (Carta)

A Sasol está a fazer uma inflexão na sua habitual atitude de “arrogância” em Moçambique. Nas últimas semanas, lançou uma forte campanha de marketing mostrando seus “feitos” na área da responsabilidade social corporativa. E há dias, a Sasol se juntou à Confederação das Associações Económicas (CTA), numa sessão onde apresentou 125 grandes oportunidades de negócio ao sector privado nacional, para o ano de 2019.