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quinta-feira, 28 fevereiro 2019 06:17

UEM e MIC querem cooperar nos domínios da Indústria e Comércio

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e o Ministério da Indústria e Comércio (MIC) rubricaram ontem em Maputo um Memorando de Entendimento,  através do qual comprometem-se a cooperar nos domínios da Indústria e Comércio, para benefício de ambas instituições. 

 

No âmbito deste acordo com vigência de 5 anos, as partes deverão de entre vários sectores cooperar na elaboração de estudos nas áreas da indústria e comércio, bem como análise do funcionamento do sector da indústria e comércio, propondo medidas adequadas para a promoção, modernização e desenvolvimento da área. Com o memorando em causa, a UEM e MIC pretendem assegurar o aumento da eficiência e competitividade do sector industrial e comercial no país, conceber e desenhar projectos industriais e comerciais, bem como elaborar estudos de pré-viabilidade económico-financeira. 

 

No conjunto das acções a serem levadas a cabo no contexto deste acordo, consta a prestação de assistência técnica entre a UEM e o MIC, para além da formação e capacitação de quadros em matérias específicas, elaboração de estratégias para a promoção e desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas.   No acto da assinatura do memorando, os representantes das duas instituições comprometeram-se a elevar os seus esforços para continuar a conceber soluções inovadoras, sustentáveis e eficazes para potenciar ainda mais estes sectores.

 

Experiência acumulada no MIC

 

Em termos de benefícios, o reitor da UEM, Orlando Quilambo, disse esperar que a instituição que dirige aproveite a experiência acumulada no MIC para reforçar os seus curricula e aproximar-se ainda mais ao sector produtivo do país. Quilambo referiu ainda que a UEM também deverá aproveitar a experiência acumulada no MIC para promover a extensão universitária com impacto transformador na sociedade.

 

Tomada de decisões ‘ad hoc’

 

O titular da pasta da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, disse esperar que o memorando contribuía para que o seu Ministério ultrapasse vários desafios nas áreas comercial e industrial, sublinhando que mesmo com vários quadros algumas das decisões que toma ainda são do tipo ‘ad hoc’. De Sousa acrescentou estar na expectativa de que o acordo com a UEM permita maior participação dos moçambicanos recém-formados no sector do comércio, assim como das indústrias, maioritariamente de capitais estrangeiros. (Evaristo Chilingue)

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