A Ernst & Young iniciou recentemente um processo de ampliação das suas competências na área de Consultoria em Tecnologias de Informação e Comunicação (Consulting Technology), que resultou na criação de um Centro de IT. Trata-se de um projecto que tem ajudado a EY a atrair os melhores talentos para integrarem os quadros da empresa na área tecnológica, atualmente em franco crescimento.
Foi com esse objectivo que aquela consultora recebeu, na terça-feira, dia 06 de Setembro, os melhores estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). A visita decorreu nos escritórios da EY, em Maputo, e contou com um grupo de 25 estudantes finalistas, que se destacaram entre os melhores nos cursos de engenharia.
A sessão foi inspirada pela crescente procura e oferta de serviços na área em alusão, a nível global, e permitiu aos estudantes compreender o panorama universal do mercado das tecnologias, identificar os principais desafios e apontar os caminhos para as melhores soluções.
Bruno Dias, Sócio de Consultoria na EY em Moçambique, afirmou que “as empresas de serviços são empresas que vivem das pessoas” e que a EY “quer ter os melhores desde a faculdade, fazendo-os crescer em ambientes multinacionais”.
Para Bruno Dias, um bom consultor deve ser alguém curioso e com vontade de resolver problemas. Aquele responsável destacou ainda as principais vulnerabilidades na área de IT: “A cibersegurança é cada vez mais premente e o que nós fazemos é ajudar os clientes a criarem mecanismos de protecção, quer contra ataques, como a criar os procedimentos e os processos internos necessários para minimizar e/ou mitigar o risco”. “Outro desafio muito interessante é o tema do conhecimento através de dados e nós estamos a desenvolver e a criar equipas que venham fazer modelos preditivos e de forecasting, cada vez mais importantes porque, como se diz agora, os dados são o novo ouro”, acrescentou.
Nesta visita à EY, os estudantes afirmaram que a abertura que a empresa tem demonstrado encoraja-os a alimentar o sonho de cultivarem uma carreira sólida nas respectivas áreas de aposta. “A EY foi uma das primeiras empresas a abrir as portas para vermos como é o seu funcionamento, bem como do mercado de trabalho. É um enorme privilégio e uma oportunidade única de aprendizagem saber junto dos profissionais da área como é que o mercado está a funcionar actualmente. Esta postura incomum é tão satisfatória que só pelo facto de poder apresentar o meu CV a uma firma de tamanha envergadura já me sinto realizado”, enalteceu Enoque Muchanga, recém graduado em engenharia electrónica.
Esta é já a terceira visita de estudantes que a EY recebe este ano, reforçando o compromisso de apoiar o desenvolvimento profissional dos jovens moçambicanos, para que possam aplicar os seus conhecimentos e a sua experiência na resolução de alguns dos maiores desafios sociais da atualidade.