Foi aberta na terça-feira (1), no Auditório do BCI, em Maputo, a exposição ‘Galeria Zerou’, do artista plástico e designer gráfico moçambicano Mário Tique. A mostra é composta por uma quinzena de obras, em que predomina o acrílico sobre tela.
Combinando cores, emoções, movimento e som, o artista pinta, de forma poética, o dia a dia e as dinâmicas sociais. E isso é visível em peças como ‘Pastor de ovelhas e seus discípulos’; ‘Braços do mar’, ‘Salmo do xitende’, ‘Flores do perdão’, ‘Magumba ka xinguerenguere’, ‘Jam session’, ‘Cheias de Boane 2023’, entre outras. E como refere Ulisses Ngomane, na brochura de apresentação, Tique vem para restaurar o seu percurso de artista, com as suas características únicas.
É sempre um privilégio para o BCI contribuir para a descoberta e reconhecimento de talentos, mas de forma mais ampla promover a divulgação da cultura moçambicana e prestigiar artistas como Mário Tique que muito têm feito para a preservação da boa arte, e acima de tudo para mostrarem aqui e no estrangeiro o que de melhor se faz, no país, em matéria artística, referiu o Director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David.
Mário Tique deu os seus primeiros passos na arte ainda pequeno, tendo nos anos 80 iniciado a sua formação, a qual lhe permitiu fazer as primeiras aparições e arrecadar algumas distinções, como é o caso do prémio de pintura do Banco Fomento Exterior, de Portugal, que abriu portas para estágios e intercâmbio com outros artistas. Mais tarde recebeu uma bolsa para estudar design gráfico em França, para depois integrar diversas mostras colectivas de pintura, no país e no estrangeiro.
A exposição está aberta ao público até ao dia 19 de Agosto.