Este ano, o jornalista foi vitima de um rapto durante o qual foi violentamente agredido. O crime estava relacionado com suas intervenções críticas num programa de comentário dominical na estação STV. Teve de passar uma boa temporada no estrangeiro, em tratamento. Nos últimos anos, depois de deixar o jornalismo activo, Salema trabalhou em organizações da sociedade civil estrangeira com programas em Moçambique, tais como a IBIS, a OXFAM e a Plan International, onde ele era gestor sénior.
Agora assume o comando do EISA em Moçambique, num momento fértil em trabalho em virtude das eleições gerais de 2019. O primeiro Director-Residente do EISA em Moçambique foi o prestigiado académico Luís de Brito. Depois seguiu-se o também docente universitário Miguel de Brito. Salema é terceiro moçambicano a abraçar o cargo. (Carta)