No dia 10 de Outubro de 2021, um Agente Operativo da Polícia foi crivado de balas por indivíduos desconhecidos que se faziam transportar numa viatura ligeira no Bairro Intaka II, localizado no Município da Matola, na Província de Maputo. O homem, que já era viúvo, vivia com os seus filhos e tinha uma matilha que guardava a sua luxuosa residência. O Agente que era bastante temido, na zona onde residia, devido às constantes ameaças que fazia à vizinhança, morreu ao estilo Mexicano ou Colombiano e da máfia calabresa – à queima-roupa, morte na hora!
Com a morte do homem, o grupo dirigiu-se à sua mansão, onde a vandalizaram e retiraram tudo o que queriam e lhes apetecia. Porém, nesta empreitada, com os nervos à flor da pele, os seus cachorros pagaram pelo prato, ou seja, no local do crime havia “cinco invólucros” de bala. Esse facto revela, claramente, que a arma usada ainda estava carregada e precisava de ser esvaziada – e sobrou para os cachorros – coitado deles!
Ora, os cachorros, embora animais irracionais, mas domesticáveis, pagaram com a própria vida pelas supostas acções erróneas do seu dono. O estilo demonstrado pelos shootman revela, de facto, que o crime organizado está imperando na Pérola do Índico. Além disso, o caso pode tratar-se de um acerto de contas ou queima de arquivo de uma peça dispensável.
Entretanto, a raiva pelos cachorros, num País em que, aparentemente, as investigações criminais não têm o modelo CSI (Crime Sob Investigação), onde se faz a reconstrução do crime e segue-se várias pistas do caso, o mesmo não acontece em Moçambique. Aliás, aqui, na Pérola do Índico, sempre está a trabalhar-se, sempre existem pistas, mas nunca se chega a solucionar o caso ou a ter um desfecho desejado – e mesmo assim, os shootman descarregaram toda a raiva para os cachorros, enfim!!!