De acordo com fontes internas, para garantir a segurança do acampamento, foram destacados mais de 70 agentes da PRM e os mais de 70 autocarros existentes, em cada saída levam um a cinco agentes.
Ontem, quarta-feira (18), um grupo de camponeses, oleiros, activistas ambientais e outros tentaram invadir as instalações da Vale Moçambique, em Capangue, mas a pronta intervenção da polícia abortou o plano.
O desdobramento da Polícia para o local segue-se à carta reivindicativa dos trabalhadores e populares submetida esta quarta-feira, à Direcção da Empresa Vale-Moçambique, ao Governo Distrital de Moatize, ao Conselho Municipal da Cidade de Moatize e ao Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) de Moatize, na qual comunicam uma manifestação para a próxima segunda-feira, 23 de Maio.
Constam do caderno reivindicativo quatro pontos, entre os quais, a falta de informação oficial da mudança da gestão da empresa, o facto dos trabalhadores continuarem com o fardamento da Vale-Moçambique enquanto a entidade patronal é outra, neste caso, a Vulcan Moçambique, a questão das indemnizações e a transparência da Vulcan na solução dos problemas apresentados.
Entretanto, os trabalhadores aguardam por uma decisão da direcção amanhã, sexta-feira, 20 de Março. A situação continua tensa em Moatize, onde os trabalhadores paralisaram as actividades, ficando apenas os técnicos e supervisores que prestam serviços mínimos. Por outro lado, os ânimos estão exaltados com os trabalhadores e os populares a reivindicarem os seus direitos. (O.O.)