Deste universo, cada bancada parlamentar que compõe o órgão, nomeadamente a Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), endereçou cinco questões ao Governo. Do rol de questões, as que mais se evidenciam são as formuladas pelas bancadas da oposição, nomeadamente a Renamo e MDM.
Com efeito, a maior bancada da oposição no parlamento moçambicano quer explicações detalhadas sobre o processo de recuperação de fundos resultantes de actividades corruptas; os montantes arrecadados pelo INGC no âmbito da assistência às vítimas do ciclone Idai e Kenneth (bem como o impacto deste último); o processo que culminou com a divisão da Universidade Pedagógica em cinco novas universidade; e a redução dos equipamentos de diagnóstico no sector da Saúde.
Já o MDM quer ouvir do Executivo as bases usadas para o aumento galopante de facturas de energia eléctrica; os critérios usados para o cálculo dos salários mínimos para cada sector de actividade, isto tendo em conta o elevado custo de vida; o mau atendimento e as cobranças ilícitas nos hospitais da província de Nampula; e as estratégias de reassentamento da população em locais seguros e construção de infra-estruturas resilientes.
Por seu turno, a bancada da Frelimo quer saber sobre o ponto de situação das províncias atingidas pelos Ciclones Idai e Kenneth, quanto ao controlo das doenças das zonas afectadas, a recuperação da produção agrícola e garantia da segurança alimentar.
Questiona, igualmente, os novos desenvolvimentos sobre a segurança e tranquilidade públicas na província de Cabo Delgado; a melhoria em quantidade e qualidade do transporte urbano e marítimo, para além de querer saber sobre o ponto de situação do respeito dos direitos dos funcionários face aos actos administrativos reactivados em 2018. (Carta)