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terça-feira, 21 maio 2019 15:00

STAE esclarece que não foi impedido de recensear moçambicanos no Malawi

Afinal as autoridades malawianas não impediram o recenseamento de moçambicanos residentes naquele país, conforme avançara a AIM, num artigo reproduzido pela “Carta”. Respondendo a uma pergunta de “Carta” sobre o assunto, o porta-voz do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Cláudio Langa, explicou, durante uma conferência de imprensa de balanço do recenseamento eleitoral, que o Malawi pediu às autoridades moçambicanas para que “as campanhas de mobilização não fossem feitas com muita visibilidade”, para não serem confundidas com actividades dos partidos políticos concorrentes às eleições locais, que decorrem hoje (21 de Maio) naquele país vizinho. Segundo Langa, as actividades de mobilização e recenseamento dos moçambicanos residentes naquele país da SADC serão retomadas assim que terminarem as eleições (em princípio terminam esta terça-feira).

 

 

Dados divulgados esta terça-feira indicam que até ao último domingo (19 de Maio), as autoridades moçambicanas tinham registado, no Malawi, apenas 4.735 eleitores, dos 11.408 previstos, equivalendo a 41,51%. Aliás, o Malawi é o país que regista menor afluência de potenciais eleitores aos Postos de Recenseamento entre os nove países que acolhem o processo eleitoral moçambicano. Em seguida, está o Quénia que até domingo registou 467 eleitores dos 1.100 previstos, correspondendo a 42,45 por cento.

 

Até domingo (19 de Maio), o STAE tinha registado, no estrangeiro, 98.129 eleitores, correspondentes a 84,27 por cento do total previsto, que é de 116.440 eleitores. A África do Sul, que regista a maior comunidade moçambicana residindo no estrangeiro, já tinha superado a meta prevista, tendo registado até domingo 71.344 eleitores, dos 65.536 previstos, o que corresponde a 108,86 por cento. Integram ainda a lista de países que podem acolher as eleições moçambicanas a Alemanha, Portugal, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Eswatini. (Carta)

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