As cinco organizações assinalam que as falhas no recenseamento foram detetadas por uma equipa de 561 observadores eleitorais, apesar das dificuldades de acreditação que os mesmos enfrentaram.
De acordo com Adriano Nuvunga, porta-voz do consórcio das cinco organizações, "Gaza registou um número de eleitores muito acima da metade da população na província, o que influenciou a distribuição final de mandatos para a Assembleia da República, aumentando nove lugares".
Em relação a Cabo Delgado "há fortes suspeitas de manipulação estatística por parte dos órgãos eleitorais para permitir o aumento de mais um mandato para a Assembleia da República e na Zambézia houve exclusão de potenciais eleitores.(Lusa)