De acordo com a firma legal Edward Nathan Sonnenberg, contratada pela Embaixada Americana em Pretória para intervir no caso em seu nome, os Estados Unidos consideram que não podem acrescentar valor ao processo, pois todos os factos e argumentos relevantes parecem já estar perante o Tribunal.
“Embora certamente seja lamentável que Moçambique tenha interpretado mal suas comunicações com os Estados Unidos, os Estados Unidos observam que qualquer suposta falta de cooperação com Moçambique não teve nenhum papel na decisão da prisão do ex-ministro (...)”, refere a nota.
E conclui: “os Estados Unidos não vão intervir no processo. No entanto, isso não deve ser considerado como falta de interesse dos Estados Unidos no resultado do processo ou admissão de qualquer alegação. Os Estados Unidos apoiam a posição do Ministro da Justiça e Serviços Correcionais (que suspendeu a decisão da extradição para Moçambique tomada pelo anterior titular da pasta). Os Estados Unidos também continuam a defender o seu pedido de extradição de Chang para os EUA”. (Carta)