A sociedade médica moçambicana está escandalizada. Na quinta-feira da semana passada, o médico Basit Gani, com práticas no Hospital Privado de Maputo, foi raptado por desconhecidos, levando a um sentimento generalizado de revolta por parte da classe.
Na sequência, a Associação Médica de Moçambique (AMM) decidiu organizar uma marcha para repudiar a. O evento havia sido marcado para a manhã deste sábado. O AMM intercedeu junto da edilidade, para obter uma autorização. Mas a edilidade indeferiu o pedido. Na sua comunicação em resposta à solicitação dos membros, Eneas Comiche, o edil de Maputo, alegou a Covid 19.
“Informo que indefiro o pedido de realização da marcha em questão por constituir um grande risco de criar aglomerados e concorrer para a rápida propagação da Covid 19”, lê-se na sua comunicação.
E acrescentava: “recomendo que possam realizar um evento fechado ou aberto, com um total de 30 ou 50 pessoas, respectivamente, não devendo exceder a lotação de 30% da capacidade do local”. (Carta)